Você vai passar por portas fechadas para visitantes por séculos na Experiência dos Frades Negros em Valletta — explorando dois oratórios escondidos, relíquias raras de prata e uma basílica cheia de arte sacra. Ouça histórias dos guias locais e perceba pequenos detalhes — o cheiro do incenso, a luz do sol na pedra — que ficam com você muito depois de sair.
Já estávamos quase no meio da St. Dominic Street quando a guia nos chamou — ela tinha um jeito de fazer parecer que tínhamos acabado de encontrar um segredo. Dentro da Experiência dos Frades Negros em Valletta, o ar era fresco e trazia um leve cheiro de incenso e madeira antiga (talvez um pouco de poeira, mas da boa). Eu não parava de pensar que esses oratórios ficaram trancados por 300 anos. A primeira sala estava silenciosa, só o som dos nossos passos e um murmúrio suave em maltês vindo de um zelador no canto. Tentei imaginar como era aqui quando a comunidade dominicana ocupava esses corredores — difícil de visualizar com só a gente e todo aquele silêncio.
A próxima foi a Sala da Prata — sinceramente, não esperava que fosse tão escura, com pequenos reflexos brilhando em cálices e cruzes antigas guardadas atrás do vidro. A guia contou que alguns desses tesouros não viam a luz do dia há séculos. Ela apontou um relicário de prata que, segundo ela, sobreviveu até à época de Napoleão (ela sorriu quando notei minha sobrancelha levantada). Tem algo especial em ouvir essas histórias bem onde aconteceram — faz a história parecer menos tarefa e mais fofoca passada de geração em geração. E teve aquele momento na Basílica de Nossa Senhora do Porto Salvo: a luz do sol entrando pelas janelas coloridas e batendo no chão de pedra, só por um instante. Até hoje penso naquela luz.
Não sei se todo mundo se prende aos detalhes — como o cheiro da cera perto da sacristia ou quando um dos frades acenou para mim enquanto passava (eu tentei dizer “bonġu” e provavelmente errei). Mas você percebe mais quando sabe que está num lugar que quase ninguém viu por séculos. E o melhor: tudo é acessível para cadeirantes, o que me surpreendeu pelo tanto que o lugar é antigo. Saímos depois de uma hora, piscando para a luz forte lá fora, ainda sussurrando sem querer.
Sim, todas as áreas e superfícies são acessíveis para cadeirantes.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir em carrinhos ou carrinhos de bebê.
O ingresso dá acesso a dois oratórios históricos, à Sacristia, à Sala da Prata com tesouros antigos e à Basílica de Nossa Senhora do Porto Salvo e São Domingos.
Os oratórios estão fechados para o público há mais de 300 anos.
Sim, animais de serviço são permitidos no interior.
Sim, há opções de transporte público perto do local.
Não, não é necessário preparo físico especial; é adequado para todas as habilidades.
O valor do ingresso inclui acesso aos dois oratórios históricos — fechados por centenas de anos — à Sacristia e à Sala da Prata repleta de tesouros escondidos, além da entrada na Basílica de Nossa Senhora do Porto Salvo e São Domingos em Valletta. Tudo é acessível para cadeirantes, para que todos possam explorar esses espaços raramente vistos.
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