Você vai entrar no ritmo tranquilo de Malta nesse passeio de catamarã: bronzeando nos pufes enquanto passa pelas muralhas de Valletta, nadando nas enseadas mais calmas de Comino, compartilhando um almoço fresco com vinho e voltando devagar pelo Grand Harbour iluminado pelo sol dourado. É um dia feito por gente que realmente se importa com seu conforto.
Não esperava relaxar tão rápido — talvez fosse o jeito que o sol maltês batia no convés ou a forma como a equipe nos chamava pelo nome (ainda não sei se decoraram todo mundo ou só chutaram bem). Saímos de Sliema pontualmente, sem enrolação, e eu já me acomodava num daqueles enormes pufes antes mesmo de passarmos pelas paredes de calcário brilhante de Valletta. O ar tinha um cheiro levemente salgado e o motor fazia um zumbido suave — o suficiente pra embalar, mas sem abafar as risadinhas baixas ao redor.
Nosso capitão — ele se apresentou como Mark — manteve o clima leve. Indicava para onde íamos (“Crystal Lagoon, se o vento deixar!”) e avisava quando era hora de pegar uma bebida. Num momento, chegamos perto das grutas de Comino; dava pra sentir o cheiro de algas e ouvir a água batendo nas pedras. Tentei falar “Għar ta’ Bla Saqaf” igual ao Mark — não consegui acertar. Li riu da minha tentativa. Nadar ali foi diferente de qualquer piscina — mais fresco, meio selvagem, quase privativo, já que não tinha a multidão da Blue Lagoon (que só passamos de longe).
O almoço veio logo depois do banho: frango, porco, batatas com um toque amanteigado (ou talvez eu estivesse só com fome), pão fresquinho ainda quente que embaçava meus óculos de sol. Alguém pediu opção vegetariana e a equipe resolveu na hora, sem pestanejar. Tinha vinho local também — nada sofisticado, mas honesto — e cerveja gelada pra quem quisesse. Depois de comer, uns cochilaram na sombra enquanto outros trocavam histórias de outros passeios de catamarã em Malta (parece que esse é menos cheio). Gostei que ninguém apressou a volta pro barco depois dos banhos; o tempo parecia desacelerar ali.
Paramos de novo perto da Ilha de São Paulo pra mais um mergulho — flutuei de costas e fiquei vendo as nuvens passarem enquanto as crianças brincavam na água perto. No caminho de volta pra Sliema, fizemos um pequeno passeio pelo Grand Harbour: as muralhas douradas de Valletta brilhando na luz do fim da tarde, barquinhos pequenos cortando entre Senglea e Vittoriosa. Nada dramático ou exagerado — só uma beleza discreta, do seu jeito. Ainda lembro daquela vista às vezes.
Sim, o almoço está incluído e traz frango, porco, salada, batatas do dia, pão fresquinho, além de opções vegetarianas se solicitadas.
Não, por causa da superlotação o barco não para na Blue Lagoon, mas passa perto e ancora na Crystal Lagoon ou outra baía próxima.
Sim, vinho, cerveja, refrigerantes e água ficam disponíveis o dia todo sem custo extra.
O catamarã parte de Sliema, em Malta.
O embarque começa às 10:15 e fecha às 10:25 para saída pontual às 10:30.
Não, o traslado não está incluso; os hóspedes devem ir por conta própria até o porto de Sliema.
Sim, bebês e crianças pequenas são bem-vindos; carrinhos são aceitos, mas os bebês devem ficar no colo de um adulto.
Sim, há uma breve passagem pelo Grand Harbour, se o tempo permitir, antes de voltar para Sliema.
Seu dia inclui acesso livre a vinho, cerveja e refrigerantes; almoço fresco ao estilo maltês com opções vegetarianas; duas paradas principais para banho, incluindo Crystal Lagoon (se o tempo ajudar) ou outra baía cênica; áreas com sombra; banheiros a bordo; além de um pequeno passeio turístico pelo Grand Harbour antes do retorno a Sliema no fim da tarde.
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