Saia de Kuala Lumpur com um guia local, veja de perto artistas de batik trabalhando, depois suba os famosos degraus de Batu Caves cercado por macacos e fumaça de incenso. Dá para explorar a caverna sozinho antes de voltar — prepare-se para suar, rir e se surpreender no caminho.
Quase perdi a van — fiquei parado na entrada errada do hotel por um minuto, olhando as mensagens no WhatsApp. O motorista acenou, sorrindo como se já tivesse visto essa cena antes. Pegamos mais algumas pessoas (um cara esqueceu o guarda-chuva, que depois fiquei morrendo de vontade de ter), e logo partimos pelo trânsito caótico de Kuala Lumpur. Nosso guia, o Sr. Rajan, apontava pequenos santuários escondidos entre as lojas enquanto deixávamos a cidade para trás. O clima estava úmido, mas suportável; dava para sentir cheiro de chuva no ar.
A primeira parada foi numa oficina de batik. Não esperava me envolver tanto — tem algo hipnotizante em ver as mãos deslizando cera quente no tecido. O ar tinha um cheiro levemente doce das tintas, e um dos artistas até deixou eu tocar num lenço pela metade (pegajoso em alguns pontos). A Li riu quando tentei falar “canting” — provavelmente falei errado. Depois seguimos passando por vilarejos com roupas coloridas secando ao vento. O galo de alguém cantou bem na hora que chegamos em Batu Caves.
Confesso: os 272 degraus pareciam piores do que realmente foram. A estátua dourada do Lord Murugan é gigante — difícil de acreditar até estar bem embaixo dela. Os macacos corriam ao redor dos nossos pés; um quase levou a garrafinha d’água de alguém. Dentro da caverna estava mais fresco e ecoava o som, com incenso misturado ao cheiro de pedra úmida. O Sr. Rajan contou um pouco da história, mas deixou a gente explorar por conta própria depois — disse que cada um encontra seu ritmo, e foi exatamente assim.
Até hoje lembro daquele primeiro olhar lá de cima, olhando a cidade de KL entre a névoa, com pessoas recuperando o fôlego ou rindo nervosas da subida. A gente já estava todo suado, mas feliz. Se estiver pensando em fazer um bate-volta para Batu Caves saindo de Kuala Lumpur, só leve água e evite shorts (tem regras no templo). Não é um passeio privado — você vai acabar trocando histórias com estranhos — mas talvez seja essa a graça.
São 272 degraus até Batu Caves.
Sim, o traslado está incluído para hotéis selecionados no centro de Kuala Lumpur para reservas de dois adultos ou mais.
Sim, viajantes sozinhos podem participar se houver outros inscritos — devem aguardar no acesso principal do Berjaya Times Square para o pickup.
Use calçados confortáveis para caminhada; shorts e regatas não são permitidos dentro da área do templo.
Não, nenhuma refeição está inclusa neste tour.
O passeio dura cerca de 3 a 4 horas, incluindo o traslado de ida e volta.
É necessário ter condicionamento moderado por causa da subida dos 272 degraus; não recomendado para quem tem problemas na coluna ou no coração.
O passeio acontece normalmente mesmo com chuva; leve guarda-chuva ou capa de chuva por precaução.
Seu dia inclui traslado em veículo com ar-condicionado para hotéis selecionados no centro de Kuala Lumpur (mínimo dois adultos), guia motorista que fala inglês, entrada na oficina de batik e no complexo Batu Caves, além de tempo livre para explorar antes do retorno ao ponto de partida.
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