Comece o dia cedo em Morondava com transporte do hotel, siga para o Kirindy Forest para ver lêmures selvagens e fazer uma caminhada guiada. Almoce perto da reserva antes de seguir para a Avenida dos Baobás e capturar fotos incríveis no pôr do sol. Volte com poeira nos sapatos e uma sensação nova no coração.
Já estávamos balançando naquela estrada de terra vermelha saindo de Morondava quando o sol começou a surgir por trás dos baobás. Nosso motorista, Jean-Luc, cantava baixinho uma melodia malgaxe que eu não consegui identificar, e o ar tinha um cheiro leve de fumaça, como se alguém estivesse queimando galhos por perto. É curioso como esses detalhes aparecem quando você ainda está despertando. A viagem até o Kirindy Forest durou cerca de duas horas, mas parecia mais rápida com as janelas abertas e aquelas árvores gigantes que pareciam ter visto tudo. Tentei tirar uma foto do carro, mas só consegui capturar meu próprio reflexo no vidro.
O Kirindy em si estava mais silencioso do que eu esperava. Nosso guia, Mamy, já identificava os chamados dos lêmures antes mesmo de eu vê-los — ele conseguia perceber o movimento de um rabo a uns trinta metros de distância. Caminhamos por algumas horas sob uma copa verde densa; em um momento, um sifaka pulou bem sobre nossas cabeças e Mamy sorriu como se aquilo fosse rotina (provavelmente é). Ele também falou sobre a fossa — o maior predador de Madagascar — e eu pensei que parecia algo entre um gato e um mangusto. Não vi nenhum, mas houve um silêncio na floresta que me fez imaginar se ela estava por perto. Minha camiseta grudava nas costas de tanto calor e eu ficava espantando os mosquitos, mas, sinceramente? Isso faz parte do lugar.
O almoço no Relais du Kirindy parecia quase um luxo depois de suar tanto na floresta. Uma Coca gelada nunca foi tão boa. Ficamos mais tempo do que o planejado porque ninguém queria voltar para o sol — o calor aqui é mesmo intenso no meio do dia. Em outra mesa, alguém tentou me ensinar a falar “baobá” em malgaxe (Li riu quando eu tentei — provavelmente estraguei a palavra). Depois do almoço, seguimos para a Avenida dos Baobás; a luz já começava a ficar mais suave e tudo ganhou um tom dourado.
Eu não esperava que fosse tão silencioso o pôr do sol na Avenida dos Baobás. Estávamos só nós e alguns moradores vendendo pequenas esculturas de madeira sob aqueles troncos gigantes. As cores mudavam a cada poucos minutos — rosas, laranjas, depois sombras quase roxas se espalhando pela poeira. Ainda penso nessa vista às vezes quando estou preso no trânsito em casa. A volta para Morondava foi quase silenciosa; todos cansados, mas com uma sensação boa por dentro, como se tivessem absorvido todo aquele espaço e céu.
A viagem leva cerca de 2 horas em cada trecho, mais algumas horas para explorar o Kirindy Forest e a Avenida dos Baobás antes de voltar para Morondava.
Sim, o transporte privado com busca no hotel ou aeroporto em Morondava está incluído.
Você pode avistar espécies de lêmures selvagens, aves, plantas únicas e talvez a fossa, o predador de Madagascar.
Sim, há tempo para almoçar no restaurante do Relais du Kirindy durante a pausa do meio-dia.
Sim, passeios ao nascer do sol na Avenida dos Baobás podem ser organizados sob pedido (a partir das 4h da manhã).
A caminhada pelo Kirindy dura de 2 a 3 horas; é recomendável estar em forma moderada devido ao calor e terreno irregular.
Sim, todas as taxas e entradas estão incluídas na sua reserva.
Recomenda-se levar protetor solar e repelente de mosquitos por causa do sol forte e dos insetos na região.
O dia inclui transporte privado com busca no hotel ou aeroporto em Morondava, todas as taxas de entrada e impostos para o Kirindy Forest Reserve e a Avenida dos Baobás, além de tempo para almoço no restaurante do Relais du Kirindy antes de voltar para a cidade após o pôr do sol.
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