Você vai explorar os locais famosos de Wadi Rum de jeep, experimentar sandboard nas dunas vermelhas, caminhar por cânions escondidos, assistir ao pôr do sol com chá beduíno e dormir sob as estrelas do deserto em um verdadeiro acampamento beduíno — tudo com guias locais que conhecem cada canto deste lugar.
A primeira coisa que percebi ao sair do jeep foi o cheiro seco e mineral da areia — quase metálico no frescor da manhã. Começamos pelo antigo Templo Nabateu, onde nosso guia apontou entalhes desbotados que a maioria das pessoas nem notaria se não estivesse prestando atenção. O lugar parecia silencioso, exceto por algumas cabras que vagavam por perto. De lá, seguimos por um caminho esburacado até a Fonte de Lawrence. Dá para ouvir a água correndo se você ficar parado tempo suficiente — meio inacreditável para um deserto desse tamanho. Nosso guia contou histórias sobre Lawrence da Arábia se escondendo ali; sinceramente, é fácil entender por que ele escolheu esse lugar.
O próximo foi o Canyon Khazali — uma fenda estreita na montanha com petroglifos antigos riscados nas paredes. Passei os dedos por eles (com cuidado), sentindo a profundidade de alguns cortes. O ar lá dentro era mais fresco e tinha um leve cheiro de poeira e pedra. Depois fomos para as Dunas de Areia Vermelha — se você já viu Star Wars ou Transformers, vai reconhecer o lugar na hora. Tentamos sandboard ali; é mais difícil do que parece, mas cada tombo valeu a pena. A Ponte Pequena foi uma subida rápida para fotos, depois seguimos para a Casa de Lawrence — hoje só ruínas, mas com uma vista que faz você querer sentar e ficar olhando por um tempo.
Na hora do almoço, paramos sob uma saliência de pedra enquanto nosso guia preparava frango com arroz no fogo aberto. O cheiro se espalhava na brisa e se misturava com fumaça de lenha — comida simples, mas deliciosa depois de tanto caminhar. As Rochas Cogumelo pareciam coisa de outro planeta; tiramos fotos engraçadas fingindo segurá-las. A Ponte de Rocha Burdah é a mais alta da região — não subi, mas ver os outros escalando já foi divertido.
O Canyon Burdah nos deu chance de esticar as pernas — uma caminhada de 40 minutos por passagens sombreadas onde você ouve seus próprios passos ecoando nas paredes. Na Ponte Um Fruth, finalmente criei coragem para subir e tirar uma foto (minhas mãos tremiam mais do que eu gostaria de admitir). Quando a noite começou a cair, chegamos às Dunas de Areia Branca bem na hora do pôr do sol — a luz transformou tudo em tons suaves de dourado e rosa. Nosso guia preparou chá doce sobre brasas enquanto ficávamos em silêncio, observando as sombras se alongarem pelo deserto.
De volta ao acampamento, já escuro, o banho foi uma bênção depois de tanta poeira. O jantar foi servido em estilo familiar sob a lona — muitas risadas dos outros viajantes trocando histórias do dia. Minha tenda era simples, mas confortável; adormeci ouvindo o vento balançar a lona e acordei cedo para o café da manhã antes de voltar à realidade.
Sim! O ritmo é tranquilo e há flexibilidade — nosso grupo tinha famílias e pessoas mais velhas que se saíram muito bem com o apoio dos guias.
Um chapéu, protetor solar, calçados confortáveis (você vai andar na areia e nas pedras), roupas em camadas para as noites frescas e talvez uma mochila pequena para água e lanches.
Existem banheiros básicos em alguns pontos e instalações adequadas no acampamento — mas nem em todos os lugares, já que estamos no deserto de verdade.
Se avisar com antecedência (vegetariano/vegano/alergias), farão o possível para adaptar as refeições para você.
Sua viagem inclui água engarrafada o dia todo (confie em mim — você vai precisar), equipamento para sandboard nas dunas, almoço preparado na hora pelo seu guia na sombra, jantar beduíno tradicional no acampamento e café da manhã no dia seguinte, xícaras infinitas de café ou chá doce sempre que quiser — além de guias amigáveis que conhecem Wadi Rum como a palma da mão.
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