Você vai passear pelos templos e santuários históricos de Tóquio com um guia local, provar petiscos de rua em Asakusa, se aventurar na cultura pop de Harajuku e atravessar o famoso cruzamento de Shibuya sentindo o ritmo da cidade. Prepare-se para risadas, surpresas e momentos de tranquilidade no meio de tanta energia.
“Se se perder em Shibuya, é só seguir o cheiro de yakitori,” nosso guia Kenji sorriu enquanto nos espremíamos na correria da manhã na estação Ueno. Eu mal tinha entendido qual bilhete comprar quando ele já apontava três atalhos e uma padaria que, segundo ele, vende o “melonpan mais macio de Tóquio”. A cidade despertava — trabalhadores de camisa impecável, estudantes com mochilas iguais, e atrás de nós, alguém cantarolando uma música J-pop que eu não conhecia. Começamos pelo templo Senso-ji, em Asakusa. A fumaça do incenso nos envolvia enquanto Kenji explicava que as pessoas acenam com ela para atrair sorte. Eu tentei também — não sei se funcionou, mas me senti mais leve (ou talvez só com fome pelo cheiro dos pãezinhos doces de feijão vermelho).
Andamos pela rua Nakamise, onde Kenji conversou com uma senhora que vendia bolinhos ningyo-yaki. Ele me apresentou como “amigo de fora do país” e ela me ofereceu um bolinho recém-saído da chapa — ainda quentinho e macio por dentro. Acho que fiquei com farinha no rosto por uns bons minutos depois disso. Pegamos o metrô de novo (nunca tinha reparado como os trens japoneses são silenciosos, especialmente ao meio-dia) e chegamos ao santuário Meiji. Foi como entrar em outro mundo — de repente, só se ouvia o vento nas árvores e o som dos nossos passos na cascalheira. Kenji me ensinou a fazer a reverência antes de entrar; até brincou que meu gesto estava “quase perfeito... para quem está começando”.
Depois fomos para Harajuku — uma explosão de sentidos. Placas de neon por toda parte, adolescentes com roupas malucas rindo enquanto comiam crepes coloridos. Tentei dizer “kawaii”, mas Li (outra guia que se juntou a nós nessa parte) caiu na risada com meu sotaque. Ela me ensinou a pronunciar direito enquanto assistíamos um grupo de garotas posando para selfies sob bandeiras cor-de-rosa. Última parada: o cruzamento de Shibuya. Sinceramente? É uma bagunça organizada — centenas de pessoas se movendo como se tivessem ensaiado a vida toda. Ficamos ali um minuto só observando antes de nos jogar no meio da multidão.
Fico pensando naquele momento no santuário Meiji, quando tudo ficou silencioso, só o som dos corvos no alto e a voz do Kenji explicando por que as pessoas amarram seus desejos nas árvores. É engraçado o que fica na memória depois de um dia assim.
Não, o tour começa em um ponto de encontro central, sem busca no hotel.
Não é preciso pagar para entrar no templo Senso-ji ou no santuário Meiji; ambos são gratuitos.
Não há almoço incluso, mas o guia ajuda a encontrar comidas locais conforme seu gosto.
Sim, você vai usar o metrô e as linhas JR de Tóquio durante o dia com o guia.
Sim, avise o guia antes para que ele planeje as paradas de comida de acordo.
O tour dura cerca de 8 horas, dependendo do seu ritmo e interesses.
Sim, o transporte e a maioria das atrações são acessíveis para cadeirantes.
O roteiro é flexível — basta avisar o guia se quiser mais tempo em algum lugar.
Seu dia inclui um guia especialista que fala inglês, conduzindo você pelos principais pontos de Tóquio usando metrô e linhas JR, com visitas ao templo Senso-ji em Asakusa, santuário Meiji, rua Takeshita em Harajuku e o cruzamento de Shibuya — com várias chances de provar comidas locais e ajuda para reservas em restaurantes ou atrações, se precisar.
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