Você vai pedalar de e-bike por bairros que mudam o tempo todo em Tóquio — de parques tranquilos perto do palácio ao agito do Mercado Tsukiji e a loucura elétrica de Akihabara — sempre guiado por um local. Prepare-se para surpresas: sumôs à vista, paradas rápidas para petiscos e histórias que você não encontra em folhetos. É mais sobre sentir a cidade respirar do que só ver pontos turísticos.
Começamos bem perto da estação Kanda — confesso que quase não achei a loja, que fica escondida entre um ramen e alguns bares pequenos onde os locais de terno já riam tomando cerveja no almoço. Nossa guia, Yuki, distribuiu capacetes e conferiu as bikes de todo mundo (a minha apitou quando liguei — bem a cara de Tóquio). O dia estava surpreendentemente quente para março, então deixei minha jaqueta com a mochila na loja. A e-bike fez até a primeira subida parecer moleza, e eu precisava disso depois da noite anterior.
Yuki nos levou por ruas que a maioria dos turistas nunca vê — num instante estávamos passando por prédios espelhados em Marunouchi, no outro paramos num templo antigo escondido atrás de um prédio residencial. Teve um momento perto do fosso do Palácio Imperial em que tudo ficou silencioso, só o som dos corvos e o zumbido das bikes. Paramos para olhar a Torre Fujimi yagura refletida na água; Yuki contou como os samurais protegiam esses portões. Tentei imaginar a cena, mas o que mais me marcou foi a paz daquele lugar, tão diferente do agito de Shibuya ou Shinjuku.
Depois, descemos pelas ruas laterais de Ginza (juro que alguém famoso passou por nós, mas não reconheci) e chegamos ao Mercado de Peixes Tsukiji. O cheiro de enguia grelhada vinha de uma barraca — não resisti e comprei um espetinho, mesmo com só dez minutos para aproveitar. Yuki riu quando tentei pedir em japonês — disse que meu sotaque era “fofo”, o que provavelmente quer dizer que estava péssimo. Em seguida, fomos para Akihabara, com suas luzes de neon e garotas distribuindo flyers de maid cafés; parecia outro mundo. Acabei comprando um robozinho de brinquedo porque, né, por que não?
A última parada foi Ryogoku, a casa do sumô. Vimos dois lutadores andando juntos — caras enormes de yukata, conversando como amigos normais, mas todos davam espaço para eles. Alguém do grupo perguntou se eles comem sushi no Tsukiji; Yuki explicou que preferem chanko nabe, mas às vezes aparecem em restaurantes locais por ali. Isso ficou comigo — ver gente de verdade vivendo o dia a dia é o que torna esses passeios especiais.
O passeio dura cerca de 3 horas.
Sim, o aluguel da e-bike e o capacete estão inclusos.
Sim, você pode deixar a bagagem (menos objetos de valor) na loja enquanto pedala.
Estádio e Museu de Sumô Kokugikan, Mercado de Peixes Tsukiji, Ginza, Akihabara e Rua Kappabashi Tool.
Não, o almoço não está incluso, mas há paradas rápidas para petiscos, como no Mercado Tsukiji.
O grupo tem no máximo 6 pessoas por reserva.
A idade mínima é 12 anos e a altura mínima é 1,47m.
Se houver previsão ou começar a chover, o guia pode cancelar ou interromper o tour por segurança.
O seu dia inclui aluguel de e-bike e capacete (com luvas simples no inverno), guarda-volumes perto da estação Kanda, capa de chuva se precisar, produtos para refrescar no verão, seguro durante todo o passeio e um guia local que fala inglês e conta histórias enquanto você pedala — além de tempo para paradas rápidas para comer antes de voltar ao ponto inicial.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?