Você vai explorar os santuários de Nikko com uma guia local que conhece todos os atalhos e histórias, ouvir o eco das cachoeiras nas florestas de cedro e fazer uma pausa no Lago Chuzenji, onde antigas residências diplomáticas se escondem entre as árvores. Espere risadas com erros de idioma, momentos de silêncio em trilhas cobertas de musgo e pequenas surpresas a cada passo.
A primeira coisa que me chamou atenção não foram os templos nem as montanhas — foi o som da água vindo de algum lugar atrás das árvores perto da Estação Nikko. Nossa guia, Yuki, nos recebeu com uma rápida reverência e um sorriso que fez eu me sentir menos turista e mais como alguém que ela esperava encontrar. Ela perguntou se queríamos ver os famosos “Três Macacos” no Santuário Toshogu ou começar pela Cachoeira Kegon. Eu só assenti — pra ser sincero, ainda estava despertando da viagem de trem desde Tóquio (leva mais de duas horas, mas dá pra cochilar). O ar tinha um leve cheiro de cedro e algo doce vindo de uma padaria ali perto.
Primeiro, passeamos pelo Santuário Toshogu — ouro por todos os lados, mas nada exagerado, só escondido em entalhes e cantinhos. Yuki mostrou a escultura do “Gato Dorminhoco”; parece que tem gente que vai só pra ver esse detalhe minúsculo. Tinha um grupo de crianças rindo perto dali, tentando imitar os macacos “não vejo, não ouço, não falo o mal”. Tentei falar os nomes deles em japonês e Yuki riu — provavelmente eu falei tudo errado. Caminhar entre os santuários era quase silencioso, mesmo com gente por perto; talvez fosse o musgo sob nossos pés ou só o jeito que todo mundo parecia desacelerar ali.
Depois fomos para a Cachoeira Kegon — você escuta antes de ver. Pegamos um elevador antigo que desce até a base e, de repente, só sente a névoa no rosto e aquele rugido profundo no peito. Não esperava me sentir tão pequeno ali. Depois, caminhamos à beira do Lago Chuzenji, onde antigas residências de embaixadas surgiam entre as árvores. A água parecia gelada, mas tão clara que dava pra ver as pedras no fundo. Moradores faziam piquenique nos bancos, compartilhando onigiris e chá — uma senhora até nos chamou pra tirar uma foto juntos (ainda guardo essa lembrança).
No fim da tarde, meus pés já doíam, mas só percebi quando chegamos à Ponte Shinkyo — vermelha vibrante em meio ao verde. Yuki contou a história dela enquanto observávamos turistas se alinhando para fotos; disse que antes só sacerdotes e xoguns podiam atravessá-la. É engraçado como tanta história fica ali quietinha, enquanto todo mundo tira selfies ou fica parado um pouco mais do que planejava.
A viagem de trem de Tóquio a Nikko dura mais de duas horas.
Sim, todas as áreas são acessíveis para cadeiras de rodas e carrinhos de bebê são permitidos.
O tour começa com um encontro na Estação Nikko (linhas Tobu ou JR).
Sim, você pode personalizar o roteiro escolhendo 3 a 4 pontos turísticos com antecedência.
Este é um tour a pé; opções de transporte público ficam próximas, caso precise.
As taxas de entrada não estão especificadas como inclusas; confirme antes de reservar.
Seu guia licenciado fala inglês fluentemente.
Não, o almoço não está incluído; você pode comprar comida local durante o tour.
Seu dia inclui o encontro com seu guia licenciado que fala inglês, a pé, na Estação Nikko, em uma área designada. Depois, vocês partem juntos para um tour a pé personalizável por 3 a 4 pontos turísticos, desde santuários até cachoeiras — o que você escolher da lista de destaques — no seu ritmo, retornando quando quiser.
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