Você vai caminhar pelo bairro Gion em Kyoto com uma guia local que conhece seus cantinhos e histórias, entrar no templo Kennin-ji para momentos zen tranquilos e depois sentar com uma maiko para chá e sua dança elegante. Espere surpresas como aromas da cozinha ou risadas atrás das portas de papel, e saia sentindo o ritmo secreto de Kyoto mais perto.
A primeira coisa que percebi ao entrar em Gion foi como o ar parecia diferente — mais denso, talvez pelo incenso, ou só pelo cheiro da madeira antiga das casas de chá. Nossa guia, Emi, logo nos desviou da rua principal (ela disse que quem só segue a multidão acaba perdendo muita coisa). As pedras sob nossos pés ainda estavam molhadas da chuva da noite anterior. Ela apontou uma porta estreita onde disse que as maikos às vezes entram depois das aulas — tentei imaginar, mas só consegui ver alguém com um quimono claro lá no fundo. Um cheiro leve de peixe grelhado vinha de algum lugar atrás da gente. Confesso que não esperava me sentir tão deslocado ali.
Paramos no templo Kennin-ji — 1202, disse ela, o templo zen mais antigo de Kyoto. O cascalho estava todo arrumado em ondas perfeitas e Emi nos contou sobre o budismo zen enquanto um sino tocava ao longe. Por um instante, parecia que o tempo desacelerou. Depois, seguimos por pequenos santuários e teatros antigos (ela explicou que o Kabuki começou com mulheres, algo que eu nunca tinha ouvido antes), e de vez em quando parava para traduzir uma placa ou contar por que estátuas de javalis guardam um dos subtemplos. Nada corrido — mais como um passeio com uma amiga que conhece todos os detalhes curiosos.
A melhor parte? Conhecer a maiko, a aprendiz de geisha. Ela se sentou calma na nossa frente — a voz mais suave do que eu esperava quando fizemos perguntas (tentei perguntar sobre os enfeites do cabelo, mas provavelmente atrapalhei meu japonês; mesmo assim, ela sorriu). Ver a dança dela foi pura magia — mãos que se moviam devagar e de repente rápido, leque abrindo com um estalo. Depois tomamos chá juntos. Fiquei pensando em como era surreal dividir uma mesa com alguém cujo mundo normalmente é fechado para quem está de fora. Fotos são permitidas, mas não para postar nas redes — justo.
Saí dali ainda pensando naquelas ruas estreitas e naquele momento de silêncio durante a dança. Se você tem curiosidade sobre a cultura das geishas ou quer mesmo conhecer o Gion de Kyoto com alguém que realmente vive ali, esse passeio vale muito a pena — mesmo que você atrapalhe seu japonês nas saudações, como eu.
O passeio dura cerca de 2 a 2,5 horas, incluindo a caminhada guiada em Gion e o encontro de 45 minutos com a maiko.
Não inclui busca no hotel; há opções de transporte público próximas.
É permitido tirar fotos e filmar durante o encontro, mas não postar publicamente.
O tour inclui caminhada guiada pelas ruas históricas de Gion, entrada no templo Kennin-ji, encontro com uma maiko, apresentação de dança e chá ou refeição, conforme sua escolha.
Você pode escolher entre horário do chá ou opções de almoço/jantar ao reservar; as refeições estão incluídas conforme a opção selecionada.
O passeio não é recomendado para pessoas com problemas na coluna, nas pernas, gestantes ou com condições cardíacas.
Se tiver sorte, pode ver geishas ou maikos andando por Gion, mas não há garantia, pois elas se deslocam discretamente.
Inclui o templo Kennin-ji e seu subtemplo Zenkyo-an (Marishitendo).
Seu dia inclui uma caminhada guiada de 1,5 a 2 horas pelo histórico bairro Gion em Kyoto com um especialista local, entrada no templo Kennin-ji e no subtemplo Zenkyo-an, além de um encontro privado de 45 minutos com uma maiko com apresentação tradicional de dança e chá ou refeição, conforme sua escolha.
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