Você vai entrar no Musubu em Kyoto, vestir a roupa de chef de sushi de verdade e aprender com locais como moldar nigiri enquanto escuta histórias sobre sua origem. Prove seu sushi feito à mão junto com sopa akadashi e chá verde. Prepare-se para risadas com os rolinhos imperfeitos e momentos de silêncio que ficam na memória.
A Li nos recebeu na porta do Musubu com uma pequena reverência — quase não percebi, porque estava distraído com o cheiro do arroz temperado que vinha de algum lugar atrás do balcão. Ela me entregou um avental branco e aquele chapéu de chef que a gente só vê em fotos antigas. Ri, talvez alto demais para Kyoto, mas ela só sorriu e ajeitou meu chapéu (que eu estava usando ao contrário). O chef — acho que se chamava Saito-san — falava baixo, mas as mãos dele se mexiam rápido, mostrando como pressionar o arroz para fazer o nigiri. Parecia fácil até eu tentar. O meu primeiro desmanchou todo e a Li riu quando tentei falar “shari” em japonês. Acho que estraguei a palavra.
Antes de começarmos a fazer qualquer coisa, Saito-san contou como o sushi nem sempre foi como conhecemos hoje. Ele falou sobre celebrações antigas no Japão, onde as pessoas compartilhavam versões bem simples do sushi — muito antes das esteiras rolantes ou das divisórias de plástico. Tinha algo de calmo em ouvir ele enquanto a chuva batia na janela. Ele mostrou como moldar o arroz do jeito certo, depois colocar o peixe fresco — sem apertar demais para não escorrer pelas laterais (aprendi rápido). A palavra-chave aqui é “aula de sushi Kyoto”, mas, na real, parecia menos uma aula e mais um segredo de família sendo compartilhado.
Depois que terminamos nossas tentativas (as minhas ficaram meio tortas), sentamos juntos numa mesa baixa para comer o que havíamos feito. A sopa akadashi era salgada e profunda — com um toque terroso? — e o chá verde tinha um sabor herbáceo, mas suave. É curioso como a comida pode fazer a gente se sentir parte de algo maior por um instante. A Li serviu mais chá e perguntou se já tínhamos feito sushi antes; eu confessei que era a primeira vez que enrolava algo mais complicado que um burrito lá em casa.
Fico pensando naquele momento em que todo mundo ficou em silêncio por um minuto, só comendo suas pequenas criações, enquanto a chuva continuava lá fora. Se você quer uma aula de sushi em Kyoto que seja verdadeira — nada forçado ou corrido — essa vale muito a pena. Só não espere que seu nigiri fique perfeito (o meu não ficou), mas talvez seja isso que faz a lembrança ser tão marcante.
O tempo exato não é informado, mas reserve cerca de 1 a 2 horas para toda a experiência, incluindo instruções, preparo e degustação.
Você vai comer o nigiri que preparar, acompanhado de sopa akadashi (miso vermelho) e chá verde durante a aula.
Não precisa ter experiência; um chef profissional guia você passo a passo durante toda a aula.
Você recebe uma roupa parecida com a de um chef de sushi como parte da experiência.
Se passar mais de 10 minutos do horário reservado sem aviso, sua reserva será cancelada automaticamente.
Sim, há opções de transporte público perto do Musubu em Kyoto.
Bebês são bem-vindos, mas precisam ficar no colo de um adulto durante a atividade.
Seu dia inclui orientação prática de um chef profissional no Musubu em Kyoto, uso da roupa tradicional de chef durante a aula de sushi, todos os ingredientes para preparar seu próprio nigiri, além de sopa akadashi e chá verde para acompanhar suas criações antes de voltar às ruas de Kyoto.
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