Embarque em Forio para um passeio de barco em Ischia com paradas para banho em enseadas vulcânicas, histórias do capitão sobre lendas da ilha e faroleiros, além de almoço no convés com sabores napolitanos e vinho local. Risadas na Baía de Citara, águas termais em Sorgeto, vistas do Castello Aragonese e o sal secando na pele na volta.
O que mais me marcou foi o brilho branco da Chiesa del Soccorso quando saímos do porto de Forio — parecia até uma pintura contra o azul do céu. Nosso capitão, Antonio, acenou para um pescador puxando redes ali perto (parece que todos se conhecem), e logo apontou como o campanário da igreja tem uma leve inclinação. O ar já trazia aquele cheiro salgado, misturado com o toque de corda quente pelo sol que só se sente em barcos pequenos. Eu ainda ajeitava o chapéu quando alguém me entregou um copo de vinho local gelado e uma bruschetta com tomates tão doces que pareciam o próprio verão. Navegamos até a Baía de Citara, e tentei repetir uma das lendas antigas que Antonio contou sobre Vênus chorando por Adônis — mas Li riu quando tentei falar em italiano. Acho que arruinei tudo.
Cada parada parecia um universo à parte. Na Baía de Sorgeto, alguns desceram para nadar onde nascem fontes termais direto no mar — dá para sentir bolsões de água quente envolvendo as pernas (estranho, mas incrível). As falésias ali têm tons de ocre e roxo; fiquei só olhando enquanto outros pulavam na água. Depois, passamos pelas casinhas coloridas de Sant’Angelo, empilhadas como blocos de brinquedo, e seguimos para a Praia de Maronti, onde o vapor sobe da areia perto das fumarolas. Antonio contou a história de Lucia Capuano, a faroleira que assumiu o posto depois da morte do marido — ele parecia orgulhoso ao lembrar dela. Me fez pensar em todas essas vidas silenciosas escondidas nos cantos de Ischia.
O almoço rolou entre Cartaromana e Grotta Verde — perdi a conta do tempo porque todo mundo estava meio secando do banho e meio se servindo de mais massa com mariscos. O cheiro de manjericão e alho misturado com o ar do mar até hoje me transporta para lá. Alguém mergulhou na Gruta Verde (a luz realmente deixa a pele meio esverdeada) enquanto outros tomavam espresso no convés. O Castello Aragonese surgiu à frente, antigo e ao mesmo tempo cheio de vida — gaivotas circulando sobre suas muralhas.
Já no fim da tarde, passamos pela formação rochosa em forma de cogumelo em Lacco Ameno (“Il Fungo” — que pra mim parece mais um pão gigante) e pelas encostas de pinheiros de Zaro, onde dizem que milagres acontecem todo mês. O último banho foi na praia de San Francesco: água esmeralda, peixinhos brincando nos nossos pés, e aquele sol que queima na medida certa para lembrar que não era sonho. Rimos, ficamos em silêncio também — daquele silêncio bom, quando ninguém precisa falar porque só observa a luz dançando na água. Até hoje lembro daquela vista enquanto voltávamos para Forio; já parecia um lugar familiar.
O passeio ocupa quase o dia todo, saindo pela manhã do porto de Forio e retornando no fim da tarde.
Sim, o almoço com pratos napolitanos é servido a bordo junto com vinho local.
Sim, são feitas 4 a 5 paradas para banho em diferentes enseadas, incluindo a Baía de Sorgeto e a Praia de Maronti.
Não, não há serviço de busca em hotel; a saída é do porto de Forio.
Sim, refrigerante, água mineral, café/chá e vinho local são oferecidos durante o passeio.
Bebês podem participar se estiverem no colo de um adulto; crianças devem ser supervisionadas pelos pais o tempo todo.
Você verá a Chiesa del Soccorso, Baía de Citara, fontes termais da Baía de Sorgeto, vila de Sant’Angelo, fumarolas da Praia de Maronti, Gruta Verde, praia de Cartaromana com vista do Castello Aragonese, “Il Fungo” em Lacco Ameno, bosques de Zaro e praia de San Francesco.
Sim, o barco conta com banheiro disponível.
A equipe oferece ajuda, mas algumas condições de saúde podem limitar a participação; consulte antes de reservar se tiver dúvidas.
O dia inclui saída do porto de Forio com assistência dedicada da equipe local; todas as bebidas (refrigerante, água mineral); bruschetta com vinho de Ischia pela manhã; almoço napolitano fresco servido a bordo na âncora; várias paradas para banho em enseadas cênicas; café ou chá após o almoço; além do uso do banheiro a bordo antes do retorno ao porto no fim da tarde.
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