Você vai caminhar por ruas antigas em Nazaré, visitar igrejas lendárias com vista para a Galileia, provar comidas locais perto de Cafarnaum e talvez molhar os pés — ou mais — no Rio Jordão antes de voltar para o seu navio.
O ar da manhã no Porto de Haifa tinha um toque salgado — talvez fosse a brisa do mar ou só o nervosismo ao encontrarmos nosso guia, Avi. Ele acenou para nós na saída do terminal, segurando uma placa com o nome do nosso navio. Após rápidas apresentações, embarcamos em uma minivan confortável (graças ao ar-condicionado; mesmo na primavera, Haifa pode ser pegajosa). A saída da cidade nos deu um vislumbre da vida cotidiana — crianças de uniforme esperando o ônibus escolar, pequenas padarias abrindo ao longo da estrada.
Nosso primeiro destino foi Nazaré. Eu já tinha lido sobre a cidade, mas caminhar por aquelas vielas estreitas foi outra experiência. Fomos direto para a Igreja da Anunciação. Lá dentro, a luz do sol passava pelos vitrais coloridos e iluminava o chão de pedra, polido por séculos de passos. Avi apontou os mosaicos enviados por comunidades cristãs do mundo todo — o do Japão se destacava com seus azuis delicados. No subsolo, entramos nas grutas sob a Igreja de São José. O cheiro era levemente úmido; Avi explicou que essas cavernas podem ter sido onde Maria e José viveram com o jovem Jesus.
Passamos pelo Poço de Maria (onde os locais ainda enchem suas garrafas de água) e seguimos para Kfar Kanna — Caná — onde lojas de artigos para casamento alinham a rua em homenagem ao famoso milagre. O Monte das Bem-Aventuranças foi a próxima parada. Há um silêncio reverente ali, quebrado apenas pelos pássaros e pelo canto ocasional de grupos entoando hinos do lado de fora da igreja construída na década de 1930 por Antonio Barhuzzi. A vista para o Lago Kinneret (Mar da Galileia) é ampla — se você apertar os olhos, pode até ver os barcos de pesca balançando na água.
Tabgha estava movimentada quando chegamos à Igreja da Multiplicação. O chão é coberto por mosaicos antigos; Avi nos mostrou o que retrata dois peixes e uma cesta — simples, mas poderoso. O almoço foi em um restaurante à beira da estrada perto de Cafarnaum — nada sofisticado, só peixe grelhado e pão pita fresco com tahine. Em Cafarnaum, caminhamos entre ruínas de basalto e espiamos o que se acredita ser a casa de Pedro sob uma igreja moderna octogonal.
A última parada foi Yardenit, no Rio Jordão — um local popular para batismos de viajantes do mundo todo. Algumas pessoas trocaram para roupas brancas e entraram na água; outras apenas observavam silenciosamente dos bancos sombreados à margem. Se estiver pensando em se batizar, leve uma toalha — a água é gelada mesmo nos dias quentes! Voltamos ao porto de Haifa já com a noite chegando, cansados, mas maravilhados com a quantidade de história que cabe em um só dia por aqui.
Este tour não é recomendado para viajantes com desafios de mobilidade devido ao terreno irregular e escadas em vários locais.
Se houver tempo em Yardenit e você estiver interessado, pode participar de uma cerimônia de batismo — basta avisar seu guia com antecedência.
É melhor vestir roupas modestas: ombros e joelhos cobertos. Camadas leves funcionam bem, pois alguns locais são mais frescos por dentro.
O almoço não está incluído, mas haverá uma parada em um restaurante local perto de Cafarnaum onde você pode comprar comida.
Sua experiência de dia inteiro inclui todas as taxas de entrada e impostos, além do transporte de ida e volta do porto de Haifa em veículo com ar-condicionado. Um guia experiente estará com você o tempo todo — só traga sapatos confortáveis e curiosidade!
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