Você vai caminhar da Praça Ingólfur pelas ruas animadas de Reykjavik com um guia local que conta lendas curiosas dos gatos e encontros reais com os felinos. Pare no lago, tome um café no Café dos Gatos enquanto faz carinho nos moradores peludos e prova um doce islandês, e termine entre esculturas perto da Hallgrímskirkja. Risadas, histórias locais e talvez sua própria memória especial com um gato de Reykjavik esperam por você.
Já estávamos rindo sobre os “deuses gatos” antes mesmo de sair da Praça Ingólfur. Nossa guia — acho que era a Björg? — tinha um jeito de contar aquelas histórias antigas de gatos islandeses como se estivesse revelando um segredo de família. Começamos ali, entre as duas colunas de pedra, exatamente onde Reykjavik nasceu, e ela perguntou se sabíamos como os gatos chegaram pela primeira vez na Islândia. (Eu não sabia.) O ar estava frio, mas sem congelar, e o cachecol de alguém não parava de voar no rosto — parecia que os gatos tinham mais juízo que a gente com esse vento.
Andando pelo centro de Reykjavik, era engraçado ver quantas pessoas acenavam ou sorriam ao ver nosso grupo pequeno. Talvez fosse óbvio que estávamos num tour dos gatos — uma mulher até parou para contar sobre o Baktus, seu gato preferido que, segundo ela, “manda” em metade da rua. Paramos perto do lago e observamos os pássaros brigando por migalhas; a Björg perguntou se achávamos que algum deles já tinha conseguido enganar um gato. Eu sentia o cheiro de café vindo de algum lugar próximo, misturado com aquele ar frio e levemente salgado que só tem perto do mar.
Não esperava encontrar tantos gatos pelo caminho — o Jonsi estava deitado na vitrine de uma loja como se esperasse aplausos. Teve um momento no Café dos Gatos em que tentei pedir algo em islandês (a Li riu do meu sotaque), e um dos gatos simplesmente pulou no meu colo enquanto eu ainda tentava falar. O doce era doce na medida certa — com um toque de noz? — e, pra ser sincero, mal provei porque estava ocupado fazendo carinho na Ofelia, que parecia não ter paciência para conversa fiada.
A última parte, subindo para a Hallgrímskirkja, ficou mais tranquila; talvez fosse eu me perdendo nas histórias de gatos que invadiram o folclore islandês. No jardim de esculturas do Einar Jonsson, a Björg apontou que até algumas estátuas pareciam esperando um gato se enroscar ali do lado. Sempre lembro desse passeio quando vejo um gato tomando sol num lugar inesperado — sabe como é?
O passeio dura cerca de 2 horas do começo ao fim.
O tour começa na Praça Ingólfur, perto das duas colunas de pedra no centro de Reykjavik.
Sim, você recebe café ou chocolate quente e um doce islandês no Café dos Gatos.
Sim, você vai conhecer vários gatos locais pelo caminho e no Café dos Gatos.
Sim, é indicado para todas as idades e acessível para carrinhos e cadeiras de rodas.
Sim, você vai passar pela Hallgrímskirkja a caminho do jardim de esculturas do Einar Jonsson.
Não recomendamos para quem tem alergia a gatos, pois há contato próximo com os animais.
Seu passeio inclui comentário guiado pelo centro de Reykjavik, paradas para conhecer gatos locais famosos pelas ruas, entrada no Café dos Gatos para café ou chocolate quente com um doce islandês — tudo isso finalizando perto da Hallgrímskirkja, no jardim de esculturas do Einar Jonsson, antes de seguir por conta própria.
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