Você vai explorar os cantos mais antigos de Reykjavik com um guia local, ouvir histórias arrepiantes de fantasmas como o Diácono do Rio Escuro, encontrar elfos e trolls entre túmulos antigos e ainda se arriscar com palavras do folclore islandês (boa sorte!). Prepare-se para rir, sentir arrepios e ter aquela sensação estranha de que talvez não esteja sozinho.
Li já estava me esperando na Praça Ingolfur quando cheguei, com o cachecol puxado para se proteger do vento. Ela sorriu e perguntou se eu acreditava em elfos. Dei de ombros — pra ser sincero, não sabia o que esperar de um tour de folclore em Reykjavik. Mas logo ela apontou para uma pedra coberta de musgo entre dois prédios antigos e sussurrou: “Essa é uma pedra de elfo — ninguém mexe nela.” O lugar estava estranhamente silencioso, só se ouvia o barulho distante de um ônibus. Me peguei olhando por cima do ombro mais de uma vez. Sabe aquela sensação de estar sendo observado? Pois é.
O primeiro cemitério por onde passamos parecia mais antigo que a própria memória — Li disse que ele data de cerca de 900. O ar tinha cheiro de terra molhada e algo doce que eu não conseguia identificar (talvez aquelas flores silvestres que brotavam por todo lado). Ela contou sobre o Diácono do Rio Escuro, o fantasma mais famoso da Islândia. A voz dela baixou enquanto narrava o destino dele, e mesmo sendo dia, juro que as sombras pareceram se alongar. Passamos por túmulos com runas gravadas profundamente nas pedras — algumas tão gastas que era preciso forçar a vista para entender.
Tentei falar “Jólasveinar” (os Yule Lads) em voz alta, mas Li riu e me corrigiu com carinho — provavelmente eu tinha errado feio. Ela explicou como esses treze duendes parecidos com Papai Noel se escondem durante as longas noites de inverno islandês, e então contou a história de Grýla, a mãe deles (que, dizem, come crianças malcriadas). Essa parte fez todo mundo arrepiar — ou talvez fosse só o vento ficando mais forte perto do lago.
Teve momentos em que esqueci que estávamos numa cidade; parado à beira do Lago Reykjavik ouvindo histórias de monstros que supostamente vivem sob suas águas. A superfície parecia calma, mas de algum jeito... não totalmente segura? Terminamos perto da Prefeitura, onde Li mostrou um mapa gigante da Islândia e apontou os lugares onde dizem que trolls moram. Fiquei pensando naquela pedra de elfo que vimos antes — como ninguém tem coragem de mexer nela até hoje.
Sim, crianças podem participar, mas precisam estar acompanhadas por um adulto.
O passeio começa na Praça Ingolfur, no centro de Reykjavik.
A duração exata não é informada, mas o passeio inclui várias paradas a pé pelo centro de Reykjavik.
Sim, você vai conhecer dois dos cemitérios mais antigos de Reykjavik durante o passeio.
Sim, o roteiro inclui relatos de fantasmas famosos como o Diácono do Rio Escuro.
Sim, há opções de transporte acessível para cadeirantes durante todo o percurso.
O passeio é conduzido em inglês por um guia profissional.
Sim, o passeio acontece em qualquer condição climática — vista-se adequadamente para o clima da Islândia.
Sua noite inclui um passeio guiado pelas ruas mais antigas de Reykjavik com contação de histórias ao vivo por um guia local; visitas a cemitérios antigos; relatos sobre elfos, trolls e fantasmas como o Diácono do Rio Escuro; além de uma introdução à magia islandesa — tudo começando na Praça Ingolfur, sem necessidade de transporte ou equipamentos especiais.
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