Você vai atravessar o gelo azul misturado com cinzas do Breiðamerkurjökull com um guia local que conhece cada fenda e história do glaciar. Espere um passeio de super-jeep cheio de emoção saindo da Lagoa Jökulsárlón, equipe-se com crampons e capacete (inclusos) e caminhe de 4 a 6 km por um terreno selvagem — às vezes espiando moulins ou fendas, se o clima permitir. É frio, bruto e surpreendentemente tranquilo — uma experiência que vai ficar na memória.
A primeira coisa que me chamou atenção foi como a luz refletia no Breiðamerkurjökull — não era branco, mas sim cheio de tons de cinza e azul, quase parecendo machucado em alguns pontos. Encontramos nosso guia na Lagoa do Glaciar (Jökulsárlón), onde o ar tinha cheiro de pedra molhada e algo mais frio. Ele distribuiu capacetes e cintos de segurança, conferiu nossas botas (as minhas mal passaram no teste) e logo embarcamos num super-jeep enorme que parecia capaz de subir qualquer parede. A viagem durou uns quarenta minutos, com os pneus cantando no cascalho enquanto todo mundo tentava disfarçar a ansiedade do que estava por vir.
Quando descemos, o vento bateu forte — mais cortante do que eu esperava, mesmo com várias camadas de roupa. Nosso guia, Jónas, mostrou como prender os crampons sem machucar a gente ou os outros (quase me dei mal nessa parte). Ele explicou como os glaciares se movem e mudam, apontando linhas de cinzas de antigas erupções presas no gelo. Às vezes, ele parava no meio da explicação só para escutar estalos ou o som de água correndo por baixo — aparentemente, os moulins podem se abrir a qualquer momento. Nunca me senti tão atento a cada passo. A caminhada durou cerca de duas horas, uns 4 a 5 km? Difícil dizer, com tanto ziguezague entre fendas e aquelas piscinas azuis que pareciam até falsas.
Ficava tocando a superfície com a luva — ela é mais áspera do que parece, quase arenosa por causa da cinza vulcânica. Em um momento, Jónas deixou a gente espiar dentro de uma fenda estreita; alguém brincou que poderia deixar o celular cair lá dentro e ninguém riu muito, porque, sério, podia acontecer. O silêncio lá em cima é estranho — só o som das botas no gelo e o vento assobiando nos ouvidos. Até hoje penso naquela quietude.
Na volta, a caminhada parecia diferente — as pernas cansadas, mas com um peso a menos. Quando chegamos no jeep, todo mundo sorria naquele jeito de “será que a gente realmente fez isso?”. Meus pés estavam molhados, mas a cabeça clara como há muito tempo não ficava. Se você está pensando em um passeio de um dia saindo de Jökulsárlón para explorar o gelo com guia local, só leve botas boas e não complique demais.
A caminhada guiada no Breiðamerkurjökull dura cerca de 2 horas, percorrendo de 4 a 6 km.
Não, não é necessário ter experiência; os guias dão todas as instruções e fornecem o equipamento de segurança.
Crampons, capacete e cinto de segurança são fornecidos para todos os participantes.
Você fará um passeio de super-jeep de 40 minutos saindo da Lagoa do Glaciar até o Breiðamerkurjökull.
Use roupas quentes, impermeáveis e respiráveis, além de botas de trilha resistentes que cubram os tornozelos para suporte.
Sim, calças impermeáveis, jaquetas e botas de trilha estão disponíveis para aluguel no ponto de encontro.
O passeio exige condicionamento físico moderado, mas não experiência prévia; não é recomendado para crianças pequenas ou pessoas com problemas de saúde.
O dia inclui transfer de super-jeep da Lagoa Jökulsárlón até o glaciar Breiðamerkurjökull, todo o equipamento de segurança — crampons, capacete, cinto — e acompanhamento de um guia local experiente, com retorno ao ponto inicial na lagoa.
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