Comece cedo em Dublin e passe o dia pelas ruas animadas de Belfast, prove whiskey em Bushmills à beira do rio e suba as colunas selvagens de basalto no Giant’s Causeway. Histórias com guias locais, ventos salgados nos penhascos e momentos de silêncio à beira-mar antes de voltar para casa com os pés cansados e a câmera cheia.
Saímos de Dublin logo depois do nascer do sol, a cidade ainda despertando enquanto o ônibus seguia para o norte. Mal terminei meu café quando a guia, Siobhán, que tinha sempre uma história na ponta da língua, começou a contar detalhes históricos pela janela — igrejas antigas de pedra passando rápido, campos verdes demais para parecerem reais. As duas horas de viagem voaram; só percebi a distância quando já estávamos em Belfast, debaixo da sombra da Prefeitura, tentando não parecer turistas perdidos. O tour a pé foi divertido — o Mercado St. George exalava cheiro de pão fresco e um tempero que não consegui identificar. A guia brincou sobre o clima (“Se não gostar, espere cinco minutos”), e ela estava certa; o sol apareceu bem quando chegamos ao Victoria Square.
Depois de andar um pouco sozinho (me perdi numa loja de cerâmicas lindas e diferentes), todos voltamos para o ônibus e seguimos pela costa de Antrim. O vento ficou mais forte perto do Castelo de Dunluce — dava para sentir o gosto do sal no ar, e juro que meu cabelo ainda está bagunçado daquela brisa do penhasco. Paramos só dez minutos, mas foi tempo suficiente para imaginar como seria viver ali, com as ondas batendo lá embaixo. Depois fomos para a vila de Bushmills — ruas pequenas, casinhas brancas e um rio tranquilo atrás delas. Siobhán indicou onde tomar um bom café (e um whiskey melhor ainda); eu experimentei os dois, porque por que não?
O Giant’s Causeway é daquelas paisagens que você vê em cartão postal, mas estar lá é outra história. As colunas de basalto eram frias ao toque, hexágonos encaixados como peças de Lego da natureza. Teve um momento em que todo mundo ficou em silêncio — só ouvindo o mar batendo nas pedras e as gaivotas gritando lá no alto. Em dias claros, dizem que dá para ver a Escócia do outro lado; eu tentei, mas acho que minha vista não ajuda muito. O almoço foi o que consegui pegar por perto (fui de enroladinho de salsicha que estava melhor do que eu esperava). É engraçado como as pernas cansam depois de tanto subir e descer pedras.
O caminho de volta foi meio que um borrão — gente cochilando, olhando fotos no celular, alguém roncando baixinho atrás de mim. Fizemos uma última parada em Castlebellingham (nada demais, mas eu precisava muito ir ao banheiro), e chegamos em Dublin com as luzes começando a acender em Temple Bar. Fico pensando naquele silêncio no Causeway, como tudo pareceu tão pequeno por um instante — sabe como é?
O tour sai às 7h15 de Dublin e volta por volta das 20h, totalizando cerca de 13 horas com todas as paradas.
Sim, há um tour a pé opcional de 70 minutos em Belfast com um guia local, visitando pontos como a Prefeitura e o Mercado St. George.
Não, o almoço não está incluso, mas há opções durante as paradas no Giant's Causeway e na vila de Bushmills.
Você visita a vila de Bushmills onde fica a destilaria, mas o tour oficial pela destilaria não está incluído no roteiro.
Não há pickup em hotel; o ponto de partida é no Dublin Bus Office, na O’Connell Street, 59.
Não há banheiros no ônibus; as paradas para usar banheiro são feitas em locais como Belfast e Castlebellingham.
Não é recomendado para crianças de até 2 anos.
Sim, às segundas, quintas e sextas você visita primeiro o Castelo de Dunluce, Bushmills e Giant's Causeway, chegando em Belfast só à tarde.
O dia inclui transporte direto de Dublin centro com WiFi no ônibus, entradas pagas durante o trajeto, comentários ao vivo do guia pelo interior da Irlanda do Norte e um tour a pé opcional pelo centro de Belfast antes de explorar livremente ou almoçar onde quiser.
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