Você vai acelerar pela baía de Dingle em grupo pequeno, avistar golfinhos e aves marinhas nas falésias dramáticas, e desembarcar de bote em Great Blasket Island para explorar a vila abandonada e observar focas selvagens por perto. Guias locais acompanham o passeio, que tem bastante tempo livre para você curtir no seu ritmo — e talvez dar umas boas risadas com as botas enlameadas.
A primeira coisa que lembro é o cheiro do ar salgado enquanto acelerávamos para fora do porto de Dingle — alguém atrás de mim soltou um grito de alegria e o nosso guia, Tomás, só sorriu como se já tivesse ouvido aquilo mil vezes. A água estava agitada, mas nada assustador, e a costa mudava o tempo todo — penhascos verdes e afiados, depois umas cavernas escuras que pareciam saídas de um conto antigo. O Tomás diminuiu a velocidade para a gente espiar dentro de uma delas, e juro que dava pra sentir o cheiro de algas e pedra fria. Ele mostrou onde o golfinho Fungie costumava nadar (ficou meio sério nesse momento), e logo aceleramos de novo. Perdi a noção do tempo só olhando os pássaros voando acima da gente.
Chegar em Great Blasket Island não foi bem o que eu imaginava — para o trecho final, a gente precisa entrar num pequeno bote, o que me fez rir porque meu equilíbrio é péssimo. A ilha parecia quase assombrada no começo: a grama balançando ao vento, casas de pedra meio caídas, focas estiradas na praia como se fossem donas do lugar. Andamos pela vila abandonada (o OPW mantém o acesso aberto) e tentei imaginar como seria viver ali, isolado durante tempestades. Tem uma paz selvagem que dá pra sentir. Um do grupo tentou falar “Blascaod Mór” em irlandês e levou uma correção de um guarda local — todo mundo riu, menos ele, acho.
Comi meu sanduíche sentado na grama no alto dos penhascos, botas sujas de lama, mãos ainda com cheiro de corda do barco. Alguém passou um binóculo para a gente observar as focas que boiavam na água lá embaixo — sinceramente, não esperava me encantar com focas, mas foi surpreendentemente relaxante. O tempo mudava o tempo todo — sol de um lado, névoa chegando do outro — e ninguém parecia com pressa para ir embora. Quando finalmente voltamos para o bote rumo a Dingle, meu cabelo estava cheio de sal e eu me sentia cansado daquele jeito bom que só dá depois de passar o dia todo ao ar livre. Ainda penso naquela vista dos telhados da ilha às vezes... sabe como é?
O passeio de ida e volta dura cerca de 6 horas, incluindo o trajeto de barco e 3,5 a 4 horas na ilha.
Não, o almoço não está incluído; leve sua própria comida para o tempo que passar na ilha.
O grupo é limitado a no máximo 12 passageiros por passeio.
Não, o passeio sai diretamente da Marina de Dingle, perto da estátua do Fungie.
Sim, golfinhos (incluindo o antigo território do Fungie), baleias, botos, aves marinhas e focas cinzentas são avistados com frequência durante o trajeto.
Sim, guias locais acompanham o trajeto de barco e contam sobre a história e a natureza de Great Blasket Island.
É preciso ter um preparo físico moderado, já que é necessário embarcar em um bote menor ao chegar na ilha.
Sim, binóculos estão disponíveis para os visitantes durante o passeio.
Seu dia inclui um passeio de barco rápido com assentos internos para conforto (e aquecimento se precisar), acompanhamento de especialistas locais durante toda a travessia e visita à ilha, uso de binóculos para observar a vida selvagem e bastante tempo livre para explorar as ruínas da vila ou as praias de Great Blasket Island antes de voltar para a Marina de Dingle no fim da tarde.
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