Você sai direto do navio em Cobh para um dia cheio de histórias irlandesas — de subir as escadas do Castelo de Blarney a provar chowder fresquinho em Kinsale. Ria com seu guia, aproveite para comprar na Blarney Woolen Mills e tenha momentos de paz olhando o porto de Cork da Catedral de St. Colman.
A primeira coisa que lembro é do ar fresco fora do navio em Cobh — salgado, um pouco cortante, como se quisesse me despertar. Nosso guia, Pat (que se dizia “corkman de coração”), nos chamou para o ônibus bem no cais. Ele tinha o hábito de soltar curiosidades no meio da conversa — sobre o Titanic ou por que o pessoal de Cork fala tão rápido — e isso fez a viagem parecer menos um passeio e mais um segredo local sendo revelado. O campo entre Cobh e Blarney parecia um quadro, todo verde com muros de pedra, mas eu estava mais distraído pensando naquela história de beijar a pedra. Altura não é comigo.
O Castelo de Blarney é mais alto do que parece nas fotos. Lá dentro tem um cheiro terroso — pedra antiga, musgo úmido, talvez um toque doce vindo dos jardins. Subir aquelas escadas em espiral apertadas não foi fácil (Pat já tinha avisado), mas todo mundo estava rindo quando chegamos ao topo. Beijar a Pedra de Blarney? Estranhamente nervoso — acho que apertei o braço do ajudante demais. Não esperava ficar tão animado depois. Ainda deu tempo de passear pelos jardins (com dedaleiras por todo lado) e tomar um café na Blarney Woolen Mills. Acabei comprando umas meias — não resisti.
A passagem por Cork City foi rápida: prédios de tijolo vermelho, gente entrando nas lojas perto do English Market, Pat apontando a Murphy’s Brewery (“a verdadeira cerveja”, disse ele). Gostei de como ele misturava história com o cotidiano — como os vikings influenciaram os nomes das ruas ou qual pub é o mais antigo (ele não quis escolher). Na hora do almoço estávamos em Kinsale, onde tudo é mais colorido — casas em tons pastel, barcos balançando no porto, gaivotas brigando por batatas fritas. Escolhemos um lugar pequeno para um chowder de frutos do mar; até hoje lembro daquele caldo apimentado. Andar pelas ruas de Kinsale foi tranquilo depois de tanta escada no castelo.
A última parada foi a Catedral de St. Colman, de volta em Cobh — um lugar enorme com sinos que você ouve antes de ver. A vista do porto dali é aberta; dá pra imaginar os navios partindo para a América há séculos. O dia não foi perfeito (meu cabelo nunca se recuperou daquela brisa do mar), mas ouvir as vozes locais contando suas histórias ficou comigo mais do que qualquer cartão postal.
O passeio dura até 8 horas, adaptado aos horários de chegada e saída do seu navio.
Sim, a entrada para o castelo e seus jardins está incluída no preço do passeio.
Sim, o pickup e o retorno são feitos diretamente no seu navio em Cobh/Cork.
Sim, você terá tempo livre em Kinsale para almoçar em um dos vários restaurantes.
Todos os motoristas e guias são moradores de Cobh ou Cork com anos de experiência.
Beijar a pedra exige subir escadas íngremes; é preciso estar com boa mobilidade para essa parte.
Sim, há espaço para guardar carrinhos ou cadeiras de rodas no ônibus; assentos na frente podem ser reservados se precisar.
Você fará um tour panorâmico de carro por Cork City com comentários ao vivo do guia.
Seu dia inclui pickup e drop-off direto no navio em Cobh ou Cork, comentários ao vivo de guias locais experientes durante o trajeto, transporte com ar-condicionado e espaço para cadeiras de rodas ou carrinhos, ingressos para o Castelo de Blarney e seus jardins, além de tempo livre para compras na Blarney Woolen Mills e para explorar ou almoçar em Kinsale antes de voltar ao porto.
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