Você sai de Belfast pela costa do Norte de Antrim com todo conforto (transporte incluso), atravessa a ponte suspensa de Carrick-a-Rede se tiver coragem, explora ruínas de castelos à beira do mar, prova whiskey em Bushmills e sobe nas pedras do Giant’s Causeway enquanto seu guia conta histórias que só os locais conhecem. Prepare-se para risadas, ar salgado, talvez lama nos sapatos — e lembranças que vão durar muito mais que fotos.
A manhã não começou das melhores — esquecemos nossas capas de chuva no hotel, um vacilo para quem está na Irlanda do Norte. Nosso guia, Sean, só sorriu e nos entregou dois ponchos que tinha no porta-malas da Mercedes. “Aqui o tempo só é real quando muda duas vezes antes do almoço”, disse ele. Foi o jeito perfeito de quebrar o gelo. O carro era tão confortável que quase cochilei entre as paradas (assentos aquecidos, Wi-Fi, lanchinhos — me senti até meio mimado), mas aí você olha pela janela e de repente está o Castelo de Dunluce desmoronando na beira do penhasco, toda aquela pedra cinza e a grama balançando forte.
Não pensei que ficaria nervoso na Ponte Suspensa de Carrick-a-Rede, mas minhas pernas tremeram quando ela começou a balançar com o vento. Sean contou como os pescadores cruzavam ali carregando cestos de salmão — isso me fez sentir menos corajoso na minha travessia. O mar lá embaixo estava quase preto e espumante naquela manhã; dava para sentir o cheiro de sal e um toque de turfa no ar. Depois paramos no Porto de Ballintoy — barquinhos balançando, o cachorro de alguém latindo para as gaivotas. Tentei tirar uma foto, mas minhas mãos ainda tremiam por causa da ponte.
No Giant’s Causeway, Sean começou a contar as histórias antigas sobre gigantes construindo pedras para chegar até a Escócia (ele jura que a avó dele acreditava nisso). Mesmo assim, subi nas pedras hexagonais — são estranhamente lisas ao toque, frias mesmo com luvas. Teve um momento em que todo mundo se afastou e eu fiquei ali só ouvindo as ondas batendo nas colunas de basalto. É mais alto do que parece. Depois, na Destilaria Bushmills (só deu tempo para uma degustação, já que não estávamos em um cruzeiro), o cheiro da cevada maltada me atingiu na hora — doce e forte ao mesmo tempo. O whiskey queimou de um jeito bom descendo; acho que foi aí que finalmente relaxei.
Na volta, acabamos passando pelas Dark Hedges — assustador mesmo para quem não conhece Game of Thrones (apesar de metade do grupo ser fã). Alguém brincou que viu o fantasma da Grey Lady, mas eu estava mais distraído com as árvores tortas de perto, galhos entrelaçados que parecem guardar segredos. Já estava tarde e meus sapatos estavam enlameados, mas nem liguei.
O passeio completo dura cerca de 8 a 9 horas, incluindo todas as paradas pela costa do Norte de Antrim.
Sim, o traslado do hotel ou do porto de cruzeiros em Belfast está incluso na reserva.
Sim, a travessia está incluída se houver horários disponíveis; seu guia ajuda a organizar após a reserva.
O acesso ao Giant’s Causeway é gratuito; transporte interno ou entrada no centro de visitantes podem ter custos extras.
Sim, há uma parada para degustação na Old Bushmills Distillery (tour completo é só para passageiros de cruzeiros).
Água engarrafada e lanches são fornecidos a bordo durante o trajeto.
O tour é adequado para todos os níveis de preparo físico; bebês podem ir em carrinhos ou carrinhos de bebê, se necessário.
Você também verá o Castelo de Dunluce, Porto de Ballintoy, Ponte Suspensa de Carrick-a-Rede, Dark Hedges, Castelo de Dunseverick e White Park Bay.
Seu dia inclui traslado em Belfast (hotel ou porto), viagem em Mercedes com ar-condicionado, Wi-Fi e portas USB para carregar seus dispositivos, água engarrafada e lanches pelo caminho. Em cada parada — das ruínas dos castelos à degustação de whiskey — seu guia local cuida do tempo e dos ingressos para você só curtir a costa selvagem da Irlanda do Norte antes de voltar para a cidade juntos.
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