Você vai seguir vielas tortuosas com um guia local que conhece todos os segredos sombrios da cidade (e suas piadas). Prepare-se para risadas misturadas com arrepios perto da Torre Clifford, passeios pela Stonegate depois do anoitecer e até aprender umas gírias de Yorkshire no caminho.
Confesso que não esperava rir tanto ouvindo histórias sobre fossas da peste e fantasmas vingativos, mas foi assim que começou nosso Tour Noturno Sombrio em York — bem no meio da Stonegate, com nosso guia sorrindo como se soubesse algo que a gente não sabia. O grupo era uma mistura divertida: famílias com crianças espiando por trás dos cachecóis, um casal que não parava de sussurrar “isso é real?” toda vez que alguém pulava com uma sombra. O ar cheirava a pedra molhada (aquele típico garoa de Yorkshire), e os sinos do Minster tocavam ao fundo enquanto entrávamos no primeiro snickleway. Só a palavra já me fez sorrir — snickleway. O guia falou umas dez vezes com aquela voz “assustadora” perfeita. Tentei imitar, mas foi um desastre.
Passamos por vielas que eu jamais teria encontrado sozinho, por janelas iluminadas pela TV e placas antigas que pareciam não mudar desde a época dos vikings andando por Coppergate. Em Bedern, ele parou sob um lampião torto e sussurrou uma história sobre um espírito irritado que odeia quem se atrasa (confira meu relógio). O humor estava sempre presente, mesmo quando o clima ficava realmente assustador — como quando apontou para a Torre Clifford e deixou o silêncio rolar por um instante antes de contar uma história macabra. Me peguei olhando para trás mais de uma vez, esperando ver… bem, alguma coisa.
O melhor? Nunca pareceu uma atração de sustos ou um daqueles tours fantasmas exagerados. Era mais como estar com alguém que ama as esquisitices de York tanto quanto sua beleza. De vez em quando ele chamava os moradores pelo nome (“Oi, Dave! Ainda me deve uma cerveja!”), o que deixava tudo mais real, até mesmo quando falava de crimes frios. No fim, ali na Torre Clifford com o vento aumentando, percebi que aprendi mais sobre a história de York em duas horas do que em qualquer museu — e sim, até hoje lembro daquele silêncio estranho antes da última história.
O tour é familiar, mas algumas histórias podem assustar; crianças devem estar sempre acompanhadas por um adulto.
O tour termina nos degraus da Torre Clifford (sujeito à disponibilidade), onde são contadas histórias importantes.
Os grupos variam de 20 a 50 pessoas, dependendo da época; tours privados e pequenos grupos podem ser solicitados.
Sim, as rotas e transporte são acessíveis para cadeiras de rodas; carrinhos de bebê também são bem-vindos.
Sim, cães e animais de serviço são bem-vindos para acompanhar o tour.
Não, não é uma atração de sustos; o foco é contar histórias com humor negro, sem sustos repentinos.
O percurso passa pelo York Minster; histórias de fantasmas não oficiais podem ser contadas durante a caminhada.
Sua noite inclui um tour guiado pelas ruas e vielas históricas de York com um contador de histórias local. Cães são bem-vindos, as rotas são acessíveis para cadeirantes e você pode levar carrinhos de bebê — só precisa chegar pronto para rir e sentir aquele frio na espinha.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?