Junte-se a um guia fantasiado em Chester para caminhar pelas antigas muralhas da cidade, explorar as medieval rows e experimentar manusear um arco longo com supervisão. Ouça histórias de rebelião e do cotidiano em 1403, com risadas, detalhes surpreendentes e momentos que ficam na memória.
Antes mesmo de me situar, alguém de cotas de malha me entregou um arco longo. A corda era áspera nos dedos — não era o que eu esperava, para ser sincero. Nosso guia, Tom (ele insistia para chamarmos pelo apelido medieval), sorriu enquanto contava como os arqueiros de Cheshire foram os melhores atiradores do rei. Começamos a andar pelas muralhas de Chester, com as botas batendo em pedras que carregam mais história do que eu conseguiria registrar em fotos. Havia um cheiro úmido — musgo, chuva antiga, talvez algo vindo do rio — e Tom parava para mostrar onde os soldados ficavam de guarda contra os rebeldes. Ele tinha um jeito de fazer 1403 parecer que foi ontem.
Eu não achava que me interessaria por política medieval, mas quando Tom falou da rebelião de Hotspur Percy contra o rei Henrique IV, a voz dele ficou baixa e séria. Dá para imaginar a tensão — ruas estreitas, pessoas sussurrando notícias do País de Gales. Passamos pelas rows de Chester (aquelas passarelas de dois níveis meio estranhas), e ele apontou quais prédios resistiram a todos esses séculos. Alguns parecem meio tortos, como se estivessem cansados, mas teimosos. Uma senhora vendendo doces acenou para a gente; Tom brincou que o pão medieval devia ser mais duro que os biscoitos dela.
A parte perto da catedral de St John foi a que mais me surpreendeu — pelo que ele contou, o terreno do anfiteatro era usado para algo bem diferente naquela época (não vou estragar a surpresa). Teve um momento em que o grupo ficou em silêncio; só dava para ouvir os sinos distantes da igreja e o barulho dos nossos passos na brita. Foi aí que percebi quantas vidas passaram por aquelas pedras. No fim, eu ainda não conseguia pronunciar Glyndwr direito — Tom ria toda vez que eu tentava — mas saí com uma conexão inesperada com a história de Chester. Até hoje, às vezes me pego imaginando aquelas muralhas ao entardecer.
Sim, todas as áreas e superfícies do passeio são acessíveis para cadeiras de rodas.
Não, o foco é contar histórias de rebeliões e da vida em 1403, sem entrar nos prédios.
Você vai percorrer um trecho das muralhas enquanto aprende sobre sua origem e evolução.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir no carrinho durante o passeio.
Sim, há opções de transporte público próximas ao local onde o tour começa.
Sim, sob supervisão do guia, você poderá experimentar equipamentos como o arco longo.
Sim, animais de serviço são bem-vindos durante toda a experiência.
Seu dia inclui uma caminhada guiada com um especialista local fantasiado pelas muralhas e medieval rows de Chester — com chances supervisionadas de manusear réplicas de arcos longos pelo caminho.
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