Você vai deslizar de shikara pelo lago Dal, explorar jardins mogóis sob os picos Zabarwan, tomar chai no ar gelado de Sonamarg, cavalgar pelos prados de Pahalgam e ver pastores acenando das alturas de Gulmarg. Com transporte privado e noites em casa flutuante, terá espaço para risadas e momentos de silêncio — a Caxemira fica na memória muito depois de você partir.
Ainda estávamos rindo da minha tentativa de pronunciar “Shalimar” quando desembarcamos em Srinagar — acho que errei feio o “sha”. Nosso motorista, Imran, acenou com um sorriso tranquilo e logo estávamos no carro dele, com as janelas abertas para sentir o ar fresco da montanha. A viagem do aeroporto parecia um álbum de cartões-postais: o rio Jehlum brilhando sob a ponte Abdullah, velhinhos vendendo pão em cestas amarradas às bicicletas. Passeamos pelos jardins Nishat e Shalimar, com Imran apontando as flores que começavam a florescer (jacintos? Nunca lembro direito). As fontes faziam um som suave e havia crianças correndo pelo gramado. Depois, aquele passeio de shikara — deslizando por hortas flutuantes enquanto alguém fritava petiscos num fogareiro pequeno. O cheiro de óleo misturado com água do lago é difícil de explicar, mas até hoje me vem à mente.
A viagem de um dia até Sonamarg foi mais longa do que eu esperava (acho que quase três horas?), mas a paisagem ia mudando: plantações de arroz, florestas de pinheiros, até que de repente surgiam picos gelados por trás das nuvens. Paramos para um chá em Mammar — um chai doce e cremoso em xícaras meio lascadas — e Imran contou sobre fazendas de trutas e como o primo dele já pegou uma “do tamanho do braço dele”. Em Gagangir, descemos para sentir o frio vindo do rio Sindh; minha filha tentou tocar um pouco de neve que restava e acabou com os sapatos encharcados. Em Sonamarg, subimos a cavalo em direção à geleira Thajiwas (minhas pernas ainda estão se recuperando) e vimos crianças locais correndo para fazer recados para os lojistas no mercado. Era barulhento, mas de um jeito acolhedor.
Pahalgam foi diferente — talvez mais tranquilo? A estrada passava por campos de açafrão (eles realmente ficam roxos na época certa) e ruínas antigas em Avantipura, onde cabras passeavam entre as pedras. Havia uma barraca de padaria fora de Bijbehara vendendo pão direto do tandoor; sinceramente, eu voltaria só por aquele pão. Em Pahalgam, caminhamos às margens do rio Lidder enquanto o crepúsculo caía e tudo cheirava a agulhas de pinheiro e fumaça de lenha. Na manhã seguinte, cavalgamos até o vale Betaab; meu filho batizou seu cavalo de “Foguete”, nome que não combinava nem com a velocidade nem com o humor do bicho.
Não vou mentir, Gulmarg estava frio — mesmo em junho, aquele vento cortante lá no alto do monte Afarwat depois que pegamos o teleférico. Pastores acenavam de suas cabanas lá embaixo enquanto sobrevoávamos campos de flores selvagens e trilhas de ovelhas. Tentamos cavalgar de novo (ainda não sou bom nisso) até o vale Strawberry, onde alguém nos ofereceu morangos tão doces que pareciam de outro mundo. Nossa última noite foi silenciosa; talvez todo mundo estivesse cansado ou talvez fosse aquela sensação estranha de estar prestes a deixar um lugar que você mal começou a conhecer.
O tour dura 7 dias, incluindo os dias de chegada e partida.
Sim, a hospedagem está inclusa todas as noites — às vezes em hotéis, outras vezes em casa flutuante em Srinagar.
Sim, o transporte privado está disponível durante toda a viagem, incluindo o traslado do aeroporto.
Você visitará jardins mogóis como Nishat e Shalimar e fará um passeio de shikara pelo lago Dal.
O jantar está incluído em algumas noites; o café da manhã geralmente é servido nos hotéis ou casas flutuantes.
Sim, o tour é adequado para famílias com crianças de todas as idades.
Você também visitará Sonamarg (bate-volta), Pahalgam (pernoite), Gulmarg (pernoite) e fará paradas em vilarejos pelo caminho.
Sim, há passeios a cavalo opcionais em Sonamarg (até a geleira Thajiwas), Pahalgam (até os vales Baisaran) e Gulmarg (até o vale Strawberry).
Seu roteiro inclui traslado privado do aeroporto, todos os transfers terrestres entre Srinagar, Sonamarg, Pahalgam e Gulmarg com seu motorista-guia sempre pronto para desvios ou pausas para chá; hospedagem em hotéis ou casas flutuantes; café da manhã diário e alguns jantares; passeios com entrada nos jardins mogóis; passeio de shikara no lago Dal; além de bastante tempo para caminhadas ou cavalgadas, se quiser.
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