Você vai caminhar pelo Bairro Judaico de Amsterdã com um guia local que compartilha histórias emocionantes em memoriais da Segunda Guerra e locais escondidos. Veja onde os resistentes viveram, pare nas pedras de tropeço e termine refletindo na Casa de Anne Frank. Prepare-se para momentos de silêncio, conversas sinceras e uma história que fica com você.
“Se você prestar atenção, ainda dá para ouvir a cidade prendendo a respiração”, disse nossa guia Miriam enquanto parávamos na Praça Dam. Ela estava certa — havia um silêncio estranho sob os fios do bonde, mesmo com as bicicletas passando. Não esperava sentir tanta coisa só ficando ali perto do memorial de guerra. A pedra estava fria ao toque, e Miriam explicou como as pessoas deixam pedrinhas ali às vezes. Vi um senhor fazer isso em silêncio, como se estivesse dizendo a alguém que não esqueceu.
Andamos por ruas estreitas que não pareciam muito diferentes de outras em Amsterdã, mas Miriam sempre parava — “Aqui, dezesseis pessoas se esconderam dentro do Der Silveren Spiegel durante a ocupação.” Tentei imaginar: risadas abafadas, medo no ar. O cheiro era de café e chuva na parede de tijolos. Ela contou sobre Willem Arondeus, um lutador da resistência que morava perto; há uma pedra de tropeço para ele na calçada. Quase não percebi — esses pequenos marcadores de latão passam despercebidos se ninguém mostrar.
A Casa de Anne Frank foi a última parada. Não entramos (isso não faz parte do tour), mas só ficar do lado de fora do anexo secreto já apertou meu peito. Tinha crianças da escola por perto comendo stroopwafels e por um instante pensei no que Anne teria sentido vendo elas tão livres. É estranho — você lê o diário dela, mas estar ali deixa tudo mais pesado. Ainda penso naquela vista pelo canal ao anoitecer.
Sim, todas as áreas e superfícies do passeio são acessíveis para cadeirantes.
Não, o tour termina do lado de fora da Casa de Anne Frank e não inclui entrada.
O percurso é pelo centro de Amsterdã a pé; a distância varia, mas é adequada para a maioria dos níveis de preparo físico.
Sim, bebês e crianças pequenas podem usar carrinho durante o passeio.
Sim, o guia vai mostrar pontos relacionados à história do Holocausto e a lutadores da resistência como Willem Arondeus.
Sim, há opções de transporte público perto do ponto de encontro e ao longo do trajeto.
Seu dia inclui um tour guiado a pé pelo Bairro Judaico de Amsterdã com guia local licenciado; acesso para cadeirantes em todo o percurso; indicado para famílias com carrinhos; animais de serviço são bem-vindos; não há necessidade de ingressos, pois todas as paradas são ao ar livre ou em espaços públicos.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?