Você vai nadar nas piscinas surrealmente azuis de Semuc Champey, caminhar pela selva de Tikal ao amanhecer com um guia local, fazer um passeio de barco pelo Río Dulce até Livingston e ficar ao lado das imponentes estelas maias de Quiriguá. São cinco dias de sabores novos, madrugadas, risadas e pequenos momentos que você vai lembrar por muito tempo depois de voltar pra casa.
O que mais me marcou logo de cara foi a cor — aquele azul-turquesa inacreditável das piscinas de Semuc Champey. Chegamos depois de uma longa viagem saindo da Cidade da Guatemala (a van saiu antes do sol nascer; mal lembro do café da manhã), e ao meio-dia eu estava descalço sobre a pedra quente, com a água correndo pelos meus tornozelos. Nosso guia, José, apontou para o mirante acima de nós — “Vale a pena subir,” ele garantiu — mas, sinceramente, eu só queria flutuar um pouco e deixar o som do rio abafar tudo ao redor. No ar havia um leve cheiro de musgo e algo doce que eu não conseguia identificar. Talvez fosse só alívio.
Na manhã seguinte, paramos em Cobán para o café — ovos com feijão preto e tortillas, além de uma rápida visita a uma estação de orquídeas, onde uma das mulheres riu do meu espanhol ruim (eu tentei). Depois seguimos para o norte, rumo a Flores. Quando chegamos a Tikal, o ar parecia diferente: mais denso, cheio dos sons da selva. Acordar para ver o nascer do sol dentro do Parque Nacional Tikal foi uma experiência que me pegou de surpresa. Nosso grupo pequeno caminhava silencioso entre os templos enquanto os macacos bugios começavam a se manifestar lá no alto. A luz sobre o Templo IV deixava tudo com um ar antigo, mas vivo. O almoço no lodge parecia ainda mais gostoso do que deveria — ou talvez eu estivesse só morrendo de fome depois de tanto andar.
Depois de Tikal, seguimos para o Río Dulce. O passeio de barco pelo parque nacional foi um daqueles momentos em que você não para de olhar ao redor porque parece mentira — pelicanos voando baixo sobre a água, crianças acenando dos cais de madeira, alguém assando peixe na margem (a fumaça chegou até nós e me deixou com fome de novo). Chegamos a Livingston e exploramos um pouco antes de voltar para o resort. Choveu naquela noite; adormeci ouvindo os sapos e uma música distante vindo do rio.
Última parada: Quiriguá. Confesso que quase não sabia nada sobre as estelas maias antes dessa viagem — mas estar ao lado daquela pedra gigante esculpida (a mais alta do mundo maia, dizem) fez a história parecer algo que não se lê só nos livros, mas algo pesado que você pode tocar. Nosso guia explicou alguns dos glifos; eu assentia, mas passava a maior parte do tempo admirando cada detalhe e me perguntando como conseguiram fazer aquilo há séculos.
O tour tem duração de 5 dias e inclui hospedagem em eco-lodges ao longo do caminho.
Sim, o traslado sai da Cidade da Guatemala às 5h da manhã no primeiro dia.
É recomendado ter condicionamento físico moderado, pois há escadas e caminhadas.
O almoço está incluído todos os dias; o café da manhã é feito em paradas durante o trajeto, mas nem sempre está incluso.
Você ficará em quartos duplos em eco-lodges como Portal de Semuc e Jaguar Inn em Tikal.
Sim, todo o transporte terrestre entre os locais faz parte do pacote do tour.
Um motorista-guia bilíngue acompanha o grupo, cuidando da logística e compartilhando informações locais.
Sim, há um passeio de barco incrível pelo Parque Nacional Río Dulce até Livingston.
Você verá as ruínas maias listadas pela UNESCO, incluindo a estela mais alta e monumentos zoomorfos.
Seu roteiro inclui traslado matinal do hotel na Cidade da Guatemala, todas as entradas para Semuc Champey, Tikal, Parque Nacional Río Dulce e Quiriguá; quatro noites em eco-lodges com quartos duplos; almoço diário; transporte terrestre entre os destinos; um passeio inesquecível de barco pelo Río Dulce; além de um motorista-guia bilíngue que garante que tudo saia perfeito (e às vezes solta umas piadas).
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