Você vai passear por paisagens da América do Sul perto de Paris, entrar no maior viveiro da Amazônia da Europa com papagaios voando livres, ver onças e lontras de perto e relaxar em áreas de piquenique sombreadas ou playgrounds. Os sons e cores ficam na memória muito depois de sair.
Ainda lembro da primeira coisa que me chamou atenção no Parrot World — o som. Não eram só os pássaros, mas um coro cheio de camadas que me atingiu assim que entramos. Fica a uns 45 minutos do centro de Paris (fomos de carro, o estacionamento foi tranquilo), e, pra ser sincero, não esperava me sentir tão longe da cidade tão rápido. Nossos passos estalavam no cascalho enquanto, lá em cima, um papagaio gritava — não de um jeito irritante, mais como se estivesse avisando que aquele era o território dele. O ar tinha um cheiro meio terroso, misturado com um toque doce das bananeiras ao longo do caminho. Eu parava direto pra olhar para aquelas palmeiras enormes e as árvores Araucárias (acho que falei errado, o guia chamou assim). Meu parceiro riu quando um íbis vermelho passou desfilando como se fosse dono do lugar.
O viveiro da Amazônia é incrível — você está realmente dentro, junto com os pássaros, sem vidro separando você das cores vibrantes. Ficamos um tempão vendo os flamingos andando com aquele jeito estranho e elegante. As crianças por perto corriam atrás das lontras gigantes (não literalmente correndo, mais seguindo elas pelo vidro), e uma das cuidadoras explicou que elas vieram da Patagônia. Ela falava dos animais com uma calma que fazia a gente querer ouvir; até avisou quando ia ser a hora de alimentar as onças. Eu nem tinha noção do tamanho daqueles felinos até vê-los se esticando bem na minha frente — dá uma sensação de respeito.
Levamos nossos próprios sanduíches e sentamos numa das mesas de piquenique sob aquelas árvores cheias de folhas, enquanto os papagaios brigavam lá em cima. Tem restaurantes também, caso queira algo quente (dei uma espiada, mas preferimos nosso piquenique). O parque é super acessível — vi vários carrinhos de bebê e cadeiras de rodas passando sem dificuldade. Em um momento, uma garotinha tentou falar “flamenco” em vez de flamingo, e o pai dela nem ligou; de alguma forma, essa cena ficou mais na minha cabeça do que qualquer outra coisa.
Se você quer um passeio de um dia saindo de Paris ou do Disneyland Paris onde as crianças podem correr à vontade e os adultos não ficam entediados, vale muito a pena. Ainda penso naquele instante em que tudo ficou silencioso, só com os chamados dos pássaros no ar — não sei bem por que aquilo me marcou tanto, mas marcou.
Fica a cerca de 45 minutos de carro do centro de Paris.
Sim, há estacionamento gratuito para visitantes no local.
Sim, há áreas de piquenique para você comer o que levar.
Sim, o parque conta com três restaurantes.
Sim, todas as áreas e caminhos são acessíveis para cadeiras de rodas.
Você pode ver cerca de 80 espécies da América do Sul.
Sim, as sessões educativas com os cuidadores fazem parte do ingresso, mas podem variar conforme o clima.
Sim, bebês podem ficar em carrinhos e passear pelo parque sem problemas.
Sua visita inclui entrada livre e autoguiada no parque Parrot World perto de Paris, com acesso às trilhas da Amazônia e Patagônia, estacionamento grátis no local, três opções de restaurantes e áreas para piquenique caso prefira levar sua comida, um playground gigante para as crianças gastarem energia e sessões interativas com os cuidadores para ouvir histórias sobre onças e lontras direto de quem cuida deles todo dia.
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