Você vai navegar de barco pelo Rio Navua em Fiji com guias locais, visitar uma vila tradicional (sarongue obrigatório!), nadar em cachoeiras, almoçar à beira do rio e voltar descendo o rio de tubing em corredeiras suaves. Prepare-se para risadas, água fresca na pele e momentos que ficam para sempre, mesmo depois do transporte de volta ao hotel.
Tem um momento que não sai da minha cabeça: o barco deslizando pelo Rio Navua, a névoa no ar e a selva tão verde que parecia até pintura. Nosso guia, o Jone, apontou um martim-pescador voando entre os galhos. Ouvi risadas do outro barco atrás da gente, ecoando nas falésias. Tentei tirar foto, mas nada capturou a sensação daquele instante. O cheiro do rio era doce depois da chuva, misturado com fumaça de lenha lá no alto do rio. A gente mal tinha começado e minha camisa já grudava de tanta umidade.
A parada na vila foi a maior surpresa. Pisamos na terra macia, descalços, e fomos recebidos com um “Bula!” tranquilo de uma senhora que trançava esteiras na varanda. O Jone explicou que deveríamos usar sarongues (eu me atrapalhei com o meu, ele ajudou a ajeitar). Crianças espiavam atrás de uma mangueira, rindo quando alguém tentava falar “vinaka”. Teve até kava para quem quis provar (eu experimentei; ficou a língua dormente), e histórias sobre famílias que vivem ali há gerações. Nada forçado, só gente na rotina, e a gente observando, tentando não parecer turista demais.
Depois veio o banho na cachoeira — um choque gelado depois daquele calor pegajoso. Dá para sentir o spray antes mesmo de ver a queda d’água. O almoço foi simples: peixe grelhado enrolado em folhas, comemos sentados de pernas cruzadas na beira do rio, enquanto alguém tocava violão perto. Aí veio o tubing rio abaixo — corredeiras suaves, na medida para dar risada quando a gente girava de costas. Em um momento, olhei para cima e tinha libélulas por todo lado, o sol brilhando nas asas delas.
Não esperava me sentir tão... tranquilo depois. Como se algo tivesse se acalmado dentro de mim. A volta foi silenciosa; todo mundo olhando a selva passar pela janela, quase sem falar. Ainda penso naquele trecho do rio — tão comum para quem vive ali, mas tão estranho e lindo para quem passou uma tarde flutuando naquele mundo.
O passeio dura cerca de 5h30, incluindo o transporte de ida e volta.
Sim, o almoço à beira do rio faz parte da experiência.
Mulheres devem usar saia ou sarongue durante a visita; leve protetor solar, chapéu, toalha, água e roupa extra.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel está incluído, mas o valor pode variar conforme sua localização.
Este passeio não é recomendado para pessoas com problemas cardiovasculares ou lesões na coluna.
Sim, opções vegetarianas estão disponíveis se solicitadas no momento da reserva.
Sim, mas crianças devem estar acompanhadas por um adulto; bebês ficam no colo durante o transporte.
Seu dia inclui transporte de ida e volta do hotel (confira a distância), passeio de barco pelo Rio Navua, visita guiada a vila tradicional com explicações culturais (não esqueça o sarongue), banho em cachoeira, tubing tranquilo rio abaixo e um almoço simples à beira do rio antes de voltar juntos à tarde.
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