Você vai subir o Mt. Soledad com facilidade numa e-bike, apreciar vistas panorâmicas que a maioria dos locais nunca vê, observar focas relaxando na Children’s Pool Beach, explorar cavernas marinhas escavadas à mão há mais de 100 anos e passear pelas casas mais peculiares de La Jolla — tudo isso com um guia amigável que conhece cada atalho e história do caminho.
O ar da manhã na Vila de La Jolla sempre traz aquele toque salgado — meio que se mistura com o cheiro do café que sai da Bird Rock Coffee Roasters enquanto colocamos os capacetes. Nosso guia, Jamie, distribui garrafas de água e faz uma rápida explicação sobre as e-bikes (confesso que fiquei aliviado ao saber que são super fáceis de usar). Partimos passando pela fachada rosa do La Valencia Hotel — os locais chamam de “Dama Rosa” — e logo já se avistam pedaços do Pacífico entre as palmeiras e os telhados.
Ao pedalar rumo ao Monte Soledad, é quando você realmente sente aquele empurrãozinho elétrico. A subida não é brincadeira, mas com essas bikes fica mais diversão do que esforço. No topo, há um silêncio só quebrado pelo vento e pelas gaivotas distantes. O Memorial dos Veteranos fica ali, cercado por placas e histórias; nosso guia compartilhou algumas sobre heróis locais. Dá para ver toda San Diego se estendendo lá embaixo — às vezes até o México, se o céu estiver limpo.
Descemos pelas ruas onde cada casa parece ter sua própria história (e provavelmente um jardineiro ou dois). Jamie apontou uma casa de meados do século que já pertenceu a um músico de jazz — jamais saberíamos se não fosse por ele. Depois seguimos para a Praia Windansea: surfistas flutuando na água, o spray do mar no ar. Geralmente tem alguém vendendo paletas perto da areia, caso queira algo gelado.
O trajeto acompanha os penhascos perto do Bird Rock — aqui não tem praia de areia, só prateleiras rochosas e poças de maré. Às vezes, dá para ver crianças fuçando atrás de caranguejos ou anêmonas quando a maré está baixa. Fizemos uma pausa rápida num café com janelas enormes (não lembro o nome, mas o espresso deles, de comércio justo, era top), e seguimos para a Praia Children’s Pool. As focas estavam por toda parte — latindo, se jogando como se fossem donas do pedaço. Jamie explicou que Ellen Browning Scripps financiou aquele quebra-mar para que as crianças pudessem nadar com segurança em 1931; hoje é mais um ponto de encontro das focas.
Em seguida, La Jolla Cove — queridinha dos snorkelers e mergulhadores por causa da vida marinha protegida. Os penhascos aqui são íngremes e dramáticos; se você parar um instante, escuta as ondas ecoando nas paredes de arenito. Entramos na Sunny Jim Sea Cave por uma lojinha antiga e charmosa — o túnel foi escavado à mão há mais de cem anos! O cheiro lá dentro é úmido e terroso, quase como argila molhada.
Se curte arte, ainda dá tempo de passar pelo Museu de Arte Contemporânea de San Diego — cheio de obras ousadas das últimas décadas (e sim, alguns originais do Dr. Seuss guardados lá em cima). No fim da tarde, a luz bate perfeita — o oceano fica prateado-azulado e a galera começa a sair para jantar pela Prospect Street.
As e-bikes facilitam muito as subidas! Você deve estar confortável para pedalar por algumas horas, mas não precisa ser atleta — apenas moderadamente ativo.
Roupas confortáveis e calçados fechados são ideais. Protetor solar ajuda — o sol é forte! Água e lanches são fornecidos.
Sim! Paramos com frequência para fotos, lanches ou para curtir lugares legais como a Praia Windansea ou a Sunny Jim Sea Cave.
Funciona bem para adolescentes e adultos que saibam pedalar com segurança; não é recomendado para crianças pequenas ou pessoas com certas condições de saúde.
Seu passeio inclui o uso da e-bike e capacete, narração de um guia local que conhece todas as melhores histórias e atalhos de La Jolla, além de água e lanches para manter sua energia durante o trajeto.
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