Você vai navegar pelos canais de trabalho de Seattle — passando por casas flutuantes cheias de personalidade no Lake Union, sob pontes baixas e descendo pelas Eclusas de Ballard junto com os moradores. Veja barcos de pesca no Fisherman’s Terminal e curta vistas abertas do skyline e das montanhas antes de terminar perto do Discovery Park ou no centro. É menos sobre “ticar” pontos turísticos e mais sobre sentir como Seattle realmente vive.
Eu nunca imaginei como Seattle mudaria de cara quando a gente desliza pelas águas do Lake Union — os prédios parecem se encolher lá atrás, enquanto gente de stand up paddle passa tão perto que eu jamais teria coragem. Nossa guia (acho que era Jamie?) começou a mostrar aquelas casas flutuantes — algumas super coloridas, outras tão modernas que pareciam de revista. Ela contou da casa do filme “Sintonia de Amor” e, pra falar a verdade, achei menor do que esperava. Um cheirinho de café vinha no vento — provavelmente de alguma varanda — e hidroaviões passavam por cima como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Passamos pelo Gas Works Park, onde um monte de crianças rolava morro abaixo, gritando tão alto que até abafou a voz da Jamie por um instante. Os canos antigos da usina pareciam coisa de desenho animado de tão perto. Quando passamos embaixo da Fremont Bridge, parecia que o barco ia raspar — foi por pouco! Alguém brincou no convés sobre abaixar a cabeça (e eu também abaixei, só por garantia). Chegando perto do Fisherman’s Terminal, a Jamie começou a contar sobre a história da pesca em Seattle — falou até dos barcos do “Pesca Mortal” que às vezes ficam por lá. O cheiro de sal e diesel misturado já avisava que estávamos chegando nas eclusas.
As Eclusas de Ballard me surpreenderam — eu imaginava algo maior, mais barulhento talvez? Mas é um processo lento, meio rangendo, enquanto os portões fecham e o barco vai descendo devagar. Um casal do meu lado riu nervoso quando começamos a baixar; fingi que estava tranquilo, mas também achei estranho aquele silêncio repentino. O pessoal da tripulação explicou como tudo funcionava, mas eu só conseguia olhar as gaivotas voando por perto, de olho em alguma migalha. Quando finalmente saímos para o Puget Sound, a cidade se abriu de novo — a Space Needle aparecendo toda exibida — e, se você forçar a vista, dá até pra ver o Monte Rainier lá longe, meio escondido na neblina.
Não paro de lembrar daquele momento logo depois das eclusas — tudo ficou mais calmo, mais suave, de um jeito difícil de explicar. Talvez fosse só alívio, ou talvez seja isso mesmo que acontece quando você vê uma cidade pelo “quintal” dela, não pela porta da frente. Se você quer conhecer Seattle além dos cafés e das piadas sobre chuva… esse passeio é o lugar certo pra isso.
O cruzeiro dura cerca de 2 horas do início ao fim.
É um passeio só de ida entre o Pier 54 (no centro, à beira-mar) e a AGC Marina (no Lake Union). Confira seu bilhete para saber de onde parte o seu barco.
Sim, um guia local conta histórias ao vivo durante todo o passeio, falando sobre a história e os bairros de Seattle.
Sim, todos os barcos têm banheiros disponíveis para os passageiros durante o passeio.
Os barcos oferecem opções de assentos internos e externos, assim você escolhe conforme o clima ou a sua preferência.
Sim, crianças são bem-vindas! Menores de 3 anos não pagam, mas precisam de bilhete para embarcar.
Sim, todo o barco é acessível para cadeirantes, mas é recomendado avisar com antecedência para garantir apoio no embarque se precisar.
Você vai ver as casas flutuantes do Lake Union, Gas Works Park, Fremont Bridge, Fisherman’s Terminal, Eclusas de Ballard (Hiram M. Chittenden), praias do Discovery Park, vistas do Puget Sound e a Space Needle no horizonte.
Seu passeio inclui um cruzeiro panorâmico de duas horas só de ida entre marinas centrais de Seattle, com opções de assentos internos e externos. Um guia local narra tudo ao vivo, contando histórias pelo caminho, e há banheiros a bordo para garantir conforto durante toda a experiência.
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