Você vai dar a volta em Oahu com um guia local que conhece cada história por trás de penhascos e enseadas. Prove café Kona sob árvores banyan, nade na Cachoeira Waimea (se tiver coragem), coma camarão da North Shore com as mãos e termine com sorvete de abacaxi na Dole Plantation. Não é só passeio — é ver Oahu pelos olhos de quem mora aqui.
A primeira coisa que lembro é do nosso guia, Kaleo, acenando para a gente entrar no minibus em frente ao hotel em Waikiki — ele tinha um jeito de fazer todo mundo se sentir como se fosse amigo de longa data. Enquanto passávamos pelo Kapiʻolani Park, ele contou que aquele pedacinho verde era um presente da realeza (jamais teria imaginado tanta história ali). O ar ainda estava fresquinho, mas já dava para sentir o cheiro doce das plumerias no ar. Tentei tirar uma foto do Diamond Head pela janela, mas só consegui capturar meu próprio reflexo. Não foi meu melhor clique.
Paramos numa pequena fazenda de macadâmia, escondida sob imensas árvores banyan. O cheiro me atingiu antes mesmo de sair do ônibus — nozes torradas e café fresquinho. Pudemos provar de tudo: café Kona (mais forte do que eu esperava), macadâmias cobertas de chocolate, e um tipo de doce crocante que grudou nos meus dentes. Kaleo riu quando tentei falar “mahalo” direito; acho que acabei falando tudo errado. O clima ali era tão tranquilo, até as galinhas que circulavam pareciam relaxadas.
A estrada pela costa windward era cheia de penhascos enevoados e flashes de água turquesa. No mirante Nuʻuanu Pali, o vento quase levou meus óculos de sol — dizem que é normal lá em cima. Dá para ver metade da ilha dali; é impressionante pensar nas batalhas que aconteceram exatamente onde você está. Depois chegamos ao Waimea Valley. A caminhada é boa (uns 20 minutos cada trecho), mas vale muito a pena só pela cachoeira — água gelada na pele se você se arriscar a nadar, passarinhos cantando, tudo verde e com cheiro de terra molhada. Os salva-vidas estavam por ali distribuindo coletes e brincando com as crianças que não queriam sair da água.
O almoço foi camarão com alho num food truck da North Shore — uma bagunça deliciosa que me fez esquecer das mãos grudando. Alguém comprou um coco numa barraca de frutas e dividiu com todo mundo enquanto assistíamos os surfistas em Sunset Beach (as ondas estavam pequenas para a época). A última parada foi na Dole Plantation para tomar sorvete de abacaxi; já estávamos todos quietos, naquele sono gostoso de barriga cheia. Tem algo mágico em ver o sol baixando sobre os campos de abacaxi que faz você sentir que realmente esteve em outro lugar.
O tour dura o dia todo, com saída por volta das 7h em Waikiki e retorno à noite.
Sim, é permitido nadar na Cachoeira Waimea; há salva-vidas e coletes disponíveis.
Não, o almoço não está incluso; leve dinheiro para comprar camarão com alho na North Shore ou outras opções nos food trucks.
Sim, a entrada no Jardim Botânico e na Cachoeira Waimea está inclusa no preço do tour.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel em Waikiki está incluso na reserva.
A caminhada até a cachoeira é de cerca de 2,5 km ida e volta; há também um tram opcional por $10 (não incluso).
Bebês podem participar se estiverem no colo de um adulto; carrinhos de bebê são permitidos no ônibus.
O tour aceita cadeiras de rodas dobráveis com aviso prévio; os passageiros precisam conseguir subir os degraus do ônibus.
Seu dia inclui transporte de ida e volta do hotel em Waikiki, entrada no Jardim Botânico e na Cachoeira Waimea (com permissão para nadar), veículo com ar-condicionado o tempo todo e um guia local profissional que conta histórias em cada trecho da costa, antes de levar você de volta ao hotel à noite.
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