Explore o Cemitério St. Louis No. 3 com a autora Sally Asher, ouvindo histórias incríveis de moradores excêntricos, fotógrafos secretos e chefs lendários enquanto conhece túmulos de mármore e estátuas de anjos. Prepare-se para risadas, detalhes inesperados e um lado pessoal da história de New Orleans — além de dicas exclusivas de comida e música para curtir depois.
Já imaginou como é caminhar por um lugar onde o ar parece carregado de histórias antigas? Foi essa a sensação que tive no Cemitério St. Louis No. 3 — nada assustador, mas com uma energia cheia de vidas empilhadas em pedra. A Sally, nossa guia (que literalmente escreveu o livro sobre esse lugar), nos encontrou sob grandes carvalhos na Esplanade Ave, bem na entrada onde a sombra deixa o ar com um cheiro suave de verde e umidade. Ela começou contando a história de um fotógrafo corcunda que se esgueirava à noite — eu ri alto, não esperava ouvir sobre fotos secretas de prostíbulos antes do meio-dia.
O cemitério em si é menos caído do que eu imaginava; muito mármore branco e anjinhos por toda parte (a Sally disse que tem tantos que dá para quase ouvir o bater das asas — tentei escutar). Andamos devagar, parando em túmulos que pareciam mini castelos ou caixas de quebra-cabeça antigas. Teve um túmulo de um arquiteto cujo navio afundou numa tempestade junto com artistas de circo e... bem, digamos que funerais em New Orleans nunca são entediantes. Em certo momento, uma rajada de vento trouxe o cheiro doce das oliveiras misturado com algo meio mofado — como livros de bolso esquecidos no sol por muito tempo.
A Sally continuava soltando fatos curiosos — chefs lendários que ajudaram a avançar os direitos civis (e que também inventaram o turducken, que ela admitiu ser polêmico). Ela apontava detalhes nos túmulos ou contava quem deixou flores na semana passada; parecia mais um passeio com uma amiga antiga do que um “tour”. Tentei pronunciar um nome em francês e acabei detonando; a Sally só sorriu e disse que todo mundo faz isso. O passeio durou cerca de uma hora e pouco, mas até hoje lembro dessas histórias malucas toda vez que passo pela Esplanade. É engraçado como certos lugares ficam na memória.
O passeio dura cerca de 1 hora e 15 minutos.
O grupo se reúne no 3421 da Esplanade Ave, na entrada mais à direita, sob as árvores.
Sim, o Cemitério St. Louis No. 3 é acessível para cadeirantes.
O passeio é guiado pela autora e historiadora local Sally Asher.
Você vai ouvir histórias sobre práticas de sepultamento, cidadãos notáveis, chefs, arquitetos e lendas locais curiosas.
Sim, bebês e crianças pequenas podem participar no carrinho de bebê.
Sim, há opções de transporte público perto do local de encontro.
Sim, sua guia compartilha dicas de comida local, música e cultura durante a visita.
Sua experiência inclui um passeio guiado pelo Cemitério St. Louis No. 3 com a especialista Sally Asher — além das melhores dicas dela para bares, restaurantes e música ao vivo para aproveitar depois de conhecer os personagens mais marcantes da cidade.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?