Você vai sair do centro de New Orleans para um passeio de barco de duas horas pelo pântano Honey Island, guiado por um local que conhece cada curva do bayou. Observe jacarés e águias, visite uma vila Cajun acessível só de barco e viva momentos em que a natureza selvagem da Louisiana parece ao alcance das mãos.
A manhã quase começou com eu perdendo o ponto de encontro — acabei do lado errado da Canal Street, distraído com um cara vendendo beignets numa caixa térmica. (Não recomendo.) Mas o motorista me viu acenando feito doido e só sorriu. A viagem saindo do centro de New Orleans foi mais calma do que eu esperava; o Lago Pontchartrain estava cinza e liso sob nuvens baixas. Alguém atrás de mim começou a cantarolar um jazz baixinho, e aquilo combinou perfeitamente com o clima.
A nossa guia, Miss Carla, tinha um jeito de contar que prendia a atenção — não só com fatos sobre o pântano, mas com aquelas histórias dela crescendo ali na Honey Island. Ela apontou um farol antigo enquanto cruzávamos a ponte (“Era onde meu tio pescava — nunca pegava muito, mas sempre voltava feliz”). O barco era menor do que eu imaginava — fundo chato, umas 20 vagas? Ele deslizou pelo bayou tão silencioso que só percebi que saímos do cais quando o ar mudou: mais denso, cheiro de mato verde, com um toque doce e de lama. Tinha libélulas por todo lado. Tentei contar, mas desisti depois de seis.
Confesso que pulei quando o primeiro jacaré apareceu do nosso lado. Carla riu e disse que ele se chamava Big Al (ainda não sei se era brincadeira). Ele ficou ali flutuando, quase sem piscar. Vimos guaxinins fuçando algo nos juncos e um flash branco que Carla jurou ser uma águia-careca (“Piscou? Perdeu!”). Teve um momento em que tudo ficou tão silencioso, só o som da água batendo nas raízes dos ciprestes. Esse silêncio ficou comigo muito mais do que qualquer animal que vimos.
A parada na vila Cajun foi como dar um passo para o passado — casas sobre palafitas, roupas secando no varal mesmo com cara de chuva. Uma mulher acenou da varanda e gritou algo em inglês com sotaque francês que fez a Carla rir tanto que precisou sentar um pouco. Aprendemos como as pessoas daqui usam plantas para remédio e comida; alguém passou uma raiz de sassafrás que cheirava a refrigerante de raiz, se você fechasse os olhos. O passeio acabou antes do que eu queria. No caminho de volta para New Orleans, fiquei pensando naquelas pausas silenciosas entre as histórias — às vezes, lá fora, nem precisa de palavras.
O passeio de barco dura cerca de duas horas, além do tempo de transporte desde o centro de New Orleans.
O transfer é oferecido apenas de um ponto central no centro da cidade; outros locais não são atendidos.
É comum ver animais, mas não dá para garantir, pois eles são imprevisíveis.
Um barco personalizado de fundo chato com 22 lugares, ideal para chegar perto da vida selvagem em áreas estreitas.
Sim, é adequado para todos os níveis de preparo físico, mas não recomendado para quem tem problemas cardíacos.
Coletes são disponibilizados para crianças menores de 16 anos durante o passeio pelo pântano.
Não precisa de equipamento especial; vista-se confortavelmente para o clima da Louisiana e traga sua curiosidade.
Seu dia inclui transporte do centro de New Orleans até o pântano Honey Island, estacionamento gratuito no ponto de partida para quem for de carro, encontros com a vida selvagem pelo caminho, comentários ao vivo do guia local profissional e equipamentos de segurança como coletes para os menores, com retorno ao centro ao final.
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