Prove quatro coquetéis clássicos enquanto explora o French Quarter com um guia local que conhece cada história por trás dos bares. Ria com Sazeracs e Brandy Crustas, curta jazz ao vivo no Bourbon “O” e aproveite pequenos detalhes — como o cheiro de cítrico nas mãos ou a chuva nas pedras antigas — que fazem esse tour ficar na memória muito depois do fim.
Eu nunca tinha provado um rum punch que cheirasse a grapefruit e madeira antiga até nos encontrarmos dentro do Patrick’s Bar Vin — nosso guia, Marcus, já sorria para a gente na mesa do canto. Antes mesmo do meu primeiro gole, ele começou a contar sobre marinheiros ingleses e rotas de especiarias. O pátio lá fora ainda estava molhado da chuva da manhã, deixando tudo com um ar úmido e vivo. Tentei me controlar, mas, pra ser sincero, o primeiro drink desceu fácil demais.
Depois, seguimos pela Royal Street, com Marcus apontando pequenos detalhes — uma lamparina a gás tremeluzindo aqui, uma placa desgastada ali. No SoBou, ele me entregou meu primeiro Sazerac (já tinha ouvido falar, mas nunca tinha provado um feito por alguém que realmente se importava). O sabor era intenso, herbal, quase medicinal — mas de um jeito bom. Alguém do grupo tentou falar “Brandy Crusta” com sotaque francês falso; o bartender riu e já trouxe outro copo. O cheiro de casca de cítrico ficou nas minhas mãos por um bom tempo.
O passeio em si não é longo — talvez uma milha? — mas você sente quando vai desviando da multidão e escutando músicos de rua perto da Catedral de St. Louis. Entramos no Peychaud’s Bar em seguida. O bartender tinha um jeito de mexer os drinks que parecia um ritual, não só uma mistura qualquer. Quando chegamos ao Bourbon “O” Jazz Bar para o último Roffignac highball (licor de framboesa, quem diria?), eu já estava solto o suficiente para tentar dançar ao som do jazz ao vivo vindo do palco. Não foi bonito, mas ninguém ligou.
Saí de lá com novos amigos e as mãos pegajosas de tanto espremer cascas de limão — acho que todo passeio pelo French Quarter devia acabar assim. Tem algo em aprender a história dos coquetéis em New Orleans que faz você querer ficar mais tempo — talvez seja a cidade, talvez seja o clima que essas histórias (e drinks) criam. De qualquer forma, até hoje lembro daquele Sazerac quando escuto jazz em algum lugar inesperado.
O tour inclui quatro coquetéis clássicos, um em cada bar do roteiro.
Não há refeição completa inclusa; alguns bares oferecem cardápio limitado para compra.
O percurso a pé é de cerca de uma milha durante as 3 horas de tour pelo French Quarter.
O Bourbon “O” Jazz Bar tem jazz ao vivo todas as noites a partir das 20h; o tour termina lá para quem quiser ficar para curtir a música.
Sim, todos os bares e trajetos são acessíveis para cadeirantes; animais de serviço são permitidos.
A idade mínima é 21 anos, conforme as leis de consumo de álcool.
Sim, o passeio acontece faça chuva ou faça sol; vista-se conforme o clima.
Sim, há transporte público disponível perto de todos os pontos de encontro e bares do roteiro.
Sua noite inclui quatro coquetéis especiais em quatro bares históricos do French Quarter, guiada por um local divertido que compartilha histórias em cada parada. O passeio cobre cerca de uma milha pelas ruas animadas e termina com jazz ao vivo no Bourbon “O” Bar, para quem quiser esticar a noite depois do último drink.
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