Você vai caminhar pela floresta nublada de Kona no Vulcão Hualalai com um guia local, passar por portões privados em áreas intocadas, entrar em um tubo de lava selvagem e parar em fendas vulcânicas gigantes—tudo isso curtindo vistas panorâmicas da costa lá do alto. Prepare-se pra ouvir histórias autênticas e viver momentos que vão ficar com você muito depois das botas limpas.
“Tá vendo aquela encosta ali?” perguntou nosso guia, Kaleo, enquanto a gente passava pelo primeiro portão. Eu ainda recuperava o fôlego da subida—janela aberta, aquele cheiro de terra molhada típico do Havaí depois da chuva. Nos encontramos no ponto de encontro em Kailua-Kona (banheiros ali, ufa), e seguimos por meia hora numa van que chacoalhava a cada buraco na estrada. Quando começamos a subir o Hualalai, meu tênis já estava coberto de pó vermelho.
A trilha parecia viva—raízes se enrolando sob os pés, névoa dançando entre as árvores antigas de ohia. Kaleo mostrava samambaias minúsculas brotando direto da pedra de lava. Ele contava histórias de erupções e lendas locais; tentei repetir um dos nomes havaianos e só consegui rir de mim mesmo (ele riu junto). O vento mudava o tempo todo—ora fresco e cortante, ora quente de novo. Em certo momento percebi o silêncio, só quebrado pelo barulho das botas e algum passarinho distante. O acesso privado é real; não cruzamos com nenhum outro grupo a manhã inteira.
Paramos numa fenda enorme—daquelas que dão até um frio na barriga—e dava pra sentir o quanto aquilo era antigo. Passei a mão na borda e voltei com os dedos cheios de areia (não conta pra minha mãe). Depois veio o tubo de lava: mais escuro e frio do que eu imaginava, paredes úmidas ecoando cada passo. A lanterna de alguém apagou por um segundo e todo mundo ficou parado, até cair na risada quando voltou. O lanche depois disso pareceu ainda melhor (será que é a adrenalina?).
Não paro de pensar na vista lá de cima pra costa de Kona—nuvens chegando devagar, a luz mudando a cada instante. Não é uma caminhada fácil, mas também não é impossível; só o suficiente pra sentir as pernas vibrando no final. Então, se você quer um passeio diferente perto de Kona, com crateras de verdade e um guia local que conhece cada pedaço desse lugar, essa trilha é pra guardar na memória.
A trilha tem até 6,5 km por terreno irregular ou rochoso.
O ponto de encontro é na sede em Kailua-Kona, 15 minutos antes da saída.
Sim, o trajeto até o início da trilha leva cerca de 30 minutos de van a partir da sede.
Não precisa trazer nada especial—bastões de caminhada, mochilas, capa de chuva e água já estão inclusos.
Sim, lanches, água filtrada, sucos e águas saborizadas com gás estão inclusos.
Não, não é recomendado para crianças de 7 anos ou menos.
Não, não é possível acomodar passageiros de cruzeiro devido aos horários.
Vá de tênis fechado ou bota de trilha; shorts e uma jaqueta leve são recomendados.
Seu dia inclui acesso por três portões privados nas encostas do Hualalai, com todas as taxas já pagas; bastões de caminhada, mochilas e capa de chuva disponíveis; lanches, água filtrada e sucos à vontade durante o trajeto; guia naturalista local acompanhando o tempo todo; impostos inclusos também—pra você só se preocupar em curtir a trilha (e os lanches), sem estresse com detalhes.
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