Flutue sobre as águas iluminadas de Kona enquanto mantas passam por baixo — às vezes tão perto que você sente o movimento no peito. Com todo o equipamento de snorkel incluso (até máscaras de grau), grupo pequeno, snacks e bebidas, além de guias locais que conhecem cada canto dessas águas — você vai sair com o sal na pele e um pouco de admiração guardada no coração.
“Você nunca vai esquecer isso,” disse Kris enquanto caminhávamos meio desajeitados pelo píer do Honokohau Harbor. Eu ainda puxava as mangas da minha roupa de neoprene — nada elegante — e tentava lembrar se tinha levado a toalha, como recomendaram. O ar tinha um leve cheiro de sal e metal, e o céu exibia aquele azul profundo que antecede a noite. Éramos só uns dez no Zodiac (que comporta até dezesseis), trocando piadas nervosas sobre como seria flutuar no escuro, esperando as gigantes mantas aparecerem. Alguém perguntou para o Kris o tamanho delas, e ele só sorriu, abrindo os braços — “Às vezes passam de 6 metros de envergadura. Mas relaxa, não têm dentes.”
Quando saímos do alcance das luzes de Kona, nosso guia distribuiu o snorkel e as máscaras de grau para quem precisava (eu precisei, e confesso que enxergar bem fez toda a diferença). Entramos na água um a um — aquele choque de frio atravessa até o neoprene — e nos seguramos numa barra flutuante presa a uma grande balsa. As luzes de LED embaixo começaram a brilhar, atraindo redemoinhos de plâncton. É estranho: você fica ali, de bruços, segurando firme enquanto aquelas formas fantasmagóricas começam a circular embaixo. Quando a primeira manta surgiu, quase tocando minhas nadadeiras, acho que meu coração parou por um instante.
Os guias mantinham o grupo junto (sem deixar ninguém se afastar), apontando silenciosamente quando uma nova manta se aproximava ou para onde olhar. De vez em quando dava para ouvir um suspiro abafado pelo snorkel — difícil não se emocionar quando um bicho daquele tamanho passa tão perto que dá para contar as pintinhas. Li riu quando tentei falar “hāhālua” (manta ray) em havaiano; acho que arruinei a pronúncia, mas ela gostou da tentativa. Depois de um tempo, você perde a noção do tempo, é só você e aquelas criaturas enormes deslizando pelos feixes de luz.
Até hoje lembro daquele momento em que tudo ficou silencioso, só o som da minha respiração e o bater lento das asas abaixo de mim. No caminho de volta ao porto (leve algo quente, porque esfria), todo mundo ficou quieto daquele jeito bom, como se ninguém quisesse quebrar o encanto de ter estado ali com elas.
O passeio dura cerca de 2 horas, do check-in no Honokohau Harbor até o retorno.
Sim, todo o equipamento é fornecido, incluindo roupas de neoprene, dispositivos de flutuação e máscaras de grau limitadas mediante pedido.
O barco comporta até 16 pessoas por viagem, garantindo uma experiência em grupo pequeno.
Sim, sucos locais, refrigerantes, água mineral e lanches leves são servidos após o snorkel.
O passeio começa com o check-in no Honokohau Harbor, próximo a Kailua-Kona.
Crianças menores de 5 anos não são permitidas neste passeio.
As roupas de neoprene estão incluídas sem custo adicional para todos os participantes.
Não, por questões de segurança gestantes não podem participar desta atividade.
A atividade é adequada para todos os níveis de preparo físico, mas não é recomendada para quem tem problemas cardiovasculares.
Seu passeio inclui check-in no Honokohau Harbor, onde você recebe a roupa de neoprene (sem custo extra), equipamento completo de snorkel com dispositivos de flutuação e máscaras de grau opcionais. Após o mergulho, são servidos sucos locais, refrigerantes, água e lanches leves antes do retorno com seu grupo pequeno.
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