Você vai embarcar num hidroavião clássico em Ketchikan com um piloto do Alasca no comando, sobrevoando os penhascos dramáticos e lagos escondidos dos Misty Fjords. Pouse num lago alpino remoto ou numa baía tranquila, respire o ar puro da natureza e sinta o verdadeiro significado do silêncio antes de voltar com histórias para contar.
“Estão prontos para a primeira decolagem na água?” Michelle sorriu para nós enquanto entrávamos no pequeno DeHavilland Beaver, cheios de nervosismo e câmeras penduradas. O hidroavião balançava suavemente no cais de Ketchikan — dava para sentir o cheiro do sal no ar e algo forte, como cedro molhado. Cada um ganhou um assento na janela (Michelle não deixou outra opção) e distribuiu fones para conversarmos sem gritar por cima do motor. Tentei não pensar em como o avião parecia pequeno por fora, mas assim que levantamos voo, a sensação era mais de flutuar do que voar — uma subida leve sobre aquele mar de verde e cinza.
O Monumento Nacional Misty Fjords se abriu lá embaixo: águas azul profundo cortando penhascos de granito, cachoeiras descendo como fios que dava vontade de puxar. Michelle apontou cabras montesas — pontinhos brancos em encostas impossíveis — e contou histórias dos primeiros voos dela por ali nos anos 90. A voz dela chegou clara pelo fone: “Vê aquele lago? Vamos pousar lá.” De cima, parecia até irreal. A floresta chuvosa dominava tudo, densa e entrelaçada, agarrada a rochas tão íngremes que eu me perguntava como alguma árvore resistia. Em algum ponto sobre a Ilha Revillagigedo percebi que não tinha falado nada por dez minutos — só ouvindo o motor roncar e vendo as nuvens passarem.
O pouso naquele lago alpino foi mais silencioso do que eu esperava. As boias deslizaram pela água lisa quase sem fazer barulho, e então tudo ficou quieto, exceto pelo chamado distante de um mergulhão. Saímos no flutuador e esticamos as pernas; meus sapatos pareciam pesados no deck molhado. Havia um silêncio incrível — sem estradas, sem sinal de celular, só a névoa envolvendo os abetos e o som de alguém rindo baixinho atrás de mim (acho que escorregou um pouco). Michelle deixou a gente livre para explorar por uns 30 minutos; eu fiquei parado absorvendo tudo, tentando guardar na memória aquele cheiro frio e puro. Sério, às vezes ainda lembro desse silêncio quando fico preso no trânsito lá em casa.
O passeio completo dura 2,5 horas, incluindo cerca de 2 horas de voo panorâmico e uma parada de 30 minutos em um lago ou fiorde.
Sim, todos os passageiros têm assento garantido na janela durante o voo.
O passeio começa com o traslado do Ketchikan Visitors Bureau no Cais 2 para Cruzeiros.
O piloto oferece narração interativa pelos fones para que você possa fazer perguntas durante o voo.
Sim, há um pouso em um lago alpino ou baía calma para você sair e explorar por um tempo.
Sim, bebês e crianças pequenas podem participar; bebês devem ficar no colo de um adulto ou em carrinho.
Use roupas em camadas e calçados confortáveis adequados para ambientes úmidos.
Sim, passageiros de cruzeiros são bem-vindos, mas devem informar o nome do navio ao reservar para facilitar a logística.
O seu dia inclui traslado de ida e volta pelo centro de Ketchikan em van, assentos garantidos na janela em um hidroavião DeHavilland Beaver para seis passageiros, narração interativa do piloto via fones com cancelamento de ruído, todas as permissões necessárias para paradas em terra dentro do Monumento Nacional Misty Fjords, além de tempo para caminhar após o pouso em lago alpino ou fiorde tranquilo antes de retornar à cidade.
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