Você vai remar por águas calmas ao norte de Ketchikan com um guia local, vendo leões-marinhos, águias-carecas e criaturas das poças da maré nas margens da floresta tropical. Aproveite grupos pequenos, aprenda sobre a vida na floresta Tongass e termine com um lanche de salmão defumado antes de voltar — molhado, mas sorrindo.
“Isso é um leão-marinho ou só um tronco muito ambicioso?” Foi o que eu soltei quando passamos pela primeira vez perto das algas em Clover Pass. Nossa guia, Jamie — que cresceu aqui, dava pra notar pelo jeito que ela falava “Tongass” — só sorriu e apontou. E lá estava a cabeça grande e cheia de bigodes balançando na água. O mar estava mais calmo do que eu esperava (Jamie disse que aqui costuma ser mais seco que na cidade), e eu consegui até ouvir o som suave da água pingando da minha remada ecoando nas pedras. Nem percebia o quanto sentia falta desse silêncio.
O caiaque parecia bem estável — nada de balançar demais — e remamos devagar para notar os detalhes: estrelas-do-mar roxas agarradas às pedras, um ninho de águia parecendo uma coroa bagunçada em uma árvore de abeto. Em um momento, Jamie nos aproximou da margem para mostrar uns nudibrânquios laranja estranhos (acho que escrevi errado) deslizando nas poças de maré. Ela sabia o nome de todos — até dos que pareciam só manchas. Teve um instante em que uma águia-careca voou bem na nossa frente e quase deixei o remo cair tentando pegar o celular. As fotos ficaram tremidas, mas sinceramente, quem liga?
Não esperava rir tanto quanto a gente riu — alguém do grupo tentou falar “Clover Pass” em Tlingit e acabou falando tudo errado; Jamie caiu na risada e nos ensinou como os locais realmente falam. Demos a volta em três ilhotas (uns dois quilômetros no total?) e a cada curva tinha algo novo: focas-do-harbor aparecendo, salmões pulando como se estivessem se exibindo, até um rápido vislumbre de um cervo na praia. Não vimos baleias dessa vez, mas Jamie disse que às vezes elas aparecem e tudo para para observar.
De volta à margem, serviram bebidas quentes e salmão defumado com um molho agridoce delicioso (tinha opção vegana também). Ficamos ali, pingando a água da chuva das jaquetas emprestadas — que, para variar, serviram direitinho em mim — trocando histórias do que vimos. Ninguém nos apressou para voltar ao van; parecia mais um encontro entre amigos do que um passeio corrido. Até hoje lembro daquele raio de sol passando pelas árvores quando chegamos — o cheiro era uma mistura de cedro molhado com ar salgado.
O passeio dura 4 horas do porto ao porto, com 2 a 2,5 horas remando na água.
Sim, há transporte privado dos portos no centro da cidade ou Ward Cove.
Você pode avistar leões-marinhos de Steller, focas, águias-carecas, criaturas intertidais, salmões — e às vezes baleias ou cervos.
Sim, disponibilizamos calças e jaquetas impermeáveis de qualidade se precisar no dia do passeio.
Não precisa; os guias dão uma aula rápida antes de começar.
Sim — salmão defumado local com molho (também opções veganas), além de bebidas quentes e frias após a remada.
Os grupos são limitados a 12 pessoas por saída, com uma proporção de 6 convidados por guia.
Crianças precisam ter pelo menos 6 anos, salvo exceções combinadas antes.
Seu dia inclui transporte privado dos portos no centro de Ketchikan ou Ward Cove, todo o equipamento impermeável para o clima imprevisível, caiaques duplos com guias locais experientes conduzindo grupos pequenos pelas ilhas da floresta em Clover Pass — e quando voltar à margem, terá salmão defumado (ou lanches veganos) e bebidas quentes ou frias antes de retornar relaxado para a cidade.
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