Você sente o lado selvagem de Kauaʻi já na decolagem: vento no rosto num voo privativo de helicóptero sem portas, vendo de pertinho a Manawaiopuna “Jurassic” Falls, as cores do Waimea Canyon e as falésias da Nāpali Coast. A narração ao vivo transforma cada paisagem. Não é só passeio — é adrenalina pura misturada com deslumbramento.
A primeira coisa que lembro é o vento — gelado e cortante no rosto, lá no alto de Kauaʻi, só eu e o céu entre aquelas montanhas verdes. Nosso piloto, Keahi, tinha uma calma na voz enquanto mostrava onde a Manawaiopuna Falls despenca direto na selva fechada. Ele chamou de “cachoeira do Jurassic Park” (acho que todo mundo chama), mas ver de cima — só a gente, sem multidão — parecia um segredo. O spray da água brilhava prateado lá de cima. Tentei tirar uma foto, mas acabei só olhando, hipnotizado.
Depois sobrevoamos o Waimea Canyon. Dizem que é o Grand Canyon do Pacífico — já tinha lido isso — mas, sinceramente, é único. Camadas vermelhas e alaranjadas cortam fundo a terra, com névoa subindo de algum lugar escondido. Keahi riu quando perguntei se ele já cansou dessa vista (“Nunca”, respondeu). O fone deixava a voz dele pertinho, mesmo enquanto fazíamos curvas na beirada. Minhas mãos estavam geladas de segurar o banco (voar sem portas não é brincadeira), mas eu não trocaria por nada.
Voar pela Nāpali Coast parecia coisa de outro mundo — aquelas falésias despencam no mar azul tão rápido que dá até um frio na barriga. Dava pra ver prainhas escondidas entre elas e cachoeiras caindo como fitas. Em certo momento, só dava pra ouvir o barulho do helicóptero e percebi que estava sorrindo sem motivo. As nuvens baixas cercavam o Monte Waialeale; Keahi disse que é um dos lugares mais chuvosos do planeta e, olha, dava pra sentir no ar — tudo tinha cheiro de verde, se é que isso faz sentido.
Penso até hoje naquela última curva antes de voltar pro Aeroporto de Lihue, o sol rasgando a chuva de um lado e sombra do outro. Tem algo especial em ver Kauaʻi assim — selvagem, perto e maior do que você imagina. Se tiver a chance de fazer esse passeio de helicóptero (principalmente sem portas), não pense demais. Só vai.
Sim, o voo é totalmente privativo, só para o seu grupo.
Sim, todos os passageiros têm assento na janela para vistas desobstruídas.
Crianças de 7 a 11 anos precisam sentar ao lado de uma porta fechada; a partir de 12 anos podem sentar ao lado de porta aberta.
Você vai sobrevoar a Manawaiopuna “Jurassic” Falls, o Waimea Canyon, as falésias da Nāpali Coast e o Monte Waialeale.
O check-in é na 3501 Rice Street; depois, você dirige 5 minutos até o heliponto do Aeroporto de Lihue.
Não, o traslado não está incluso; o encontro é no local de check-in indicado.
Sim: máximo de 125 kg por pessoa; peso total do grupo não pode passar de 281 kg (verificado na chegada).
Se o tempo impedir o passeio, você pode remarcar ou receber reembolso total.
Seu passeio inclui narração ao vivo do piloto-guia local durante todo o voo, headsets confortáveis para ouvir as histórias mesmo com as portas abertas, e coletes salva-vidas fornecidos para sua segurança antes de retornar ao Aeroporto de Lihue depois da aventura aérea.
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