Flutue sobre águas iluminadas enquanto mantas deslizam logo abaixo nesse snorkel noturno em grupo pequeno em Kailua Kona. Guias locais saem de Keahou Harbor com todo equipamento incluso para você ver esses gigantes gentis se alimentando a poucos centímetros — uma experiência que fica na memória muito depois de secar.
A primeira coisa que lembro é das luzes do porto refletindo na água enquanto subíamos no Pueo Kai 2 — éramos só doze, mais o capitão e a guia, que pareciam conhecer cada onda de Keahou Harbor. O vento trazia aquele cheiro de mar e uma ansiedade silenciosa, como se todo mundo estivesse segurando a respiração. A Tia, nossa guia, me entregou uma roupa de neoprene e sorriu quando eu atrapalhei o zíper. “Relaxa,” ela disse, “as mantas não julgam.” Foi engraçado — ajudou a acalmar o nervosismo.
A viagem de barco durou uns cinco minutos, mas meu coração já batia forte quando chegamos em Manta Village. O sol tinha acabado de sumir no horizonte, deixando aquele brilho azul que só se vê no Havaí. A Tia explicou como o plâncton se reúne embaixo das luzes do barco — é tipo um buffet livre para as mantas. Tentei imaginar elas circulando lá embaixo enquanto ela falava das envergaduras (algumas maiores que eu), mas confesso que não esperava que chegassem tão perto.
Flutuando com o rosto na água, segurando a prancha como pediram (pés pra cima — isso é importante!), parecia que o tempo desacelerava. De repente, lá estavam elas: sombras gigantes deslizando de baixo, com a boca aberta para o plâncton. Uma passou tão perto que deu para ver as pintas e sentir a água gelada escorrendo no meu braço. Alguém ao lado ofegou — ou será que fui eu? O único som era a respiração abafada pelo snorkel e a Tia apontando baixinho qual manta era qual (“Essa é a Big Bertha — ela vem aqui há anos”).
Ainda penso naquele momento em que uma delas fez um giro lento bem debaixo da gente — parecia uma acrobata subaquática mostrando o talento só porque podia. Ficamos ali uns quarenta minutos? Difícil dizer. Quando voltamos pro barco, todo mundo estava meio atordoado, feliz e com um friozinho (o chá quente ajudou). No caminho de volta, alguém perguntou se realmente tínhamos visto animais selvagens ou se tudo não passava de um sonho coletivo no escuro — e, pra ser sincero, até hoje não sei.
O trajeto de barco leva cerca de cinco minutos de Keahou Harbor até Manta Village.
O tour é limitado a no máximo 12 pessoas por grupo.
Sim, todo o equipamento de snorkel está incluído na sua reserva.
Sim, as roupas de neoprene são disponibilizadas sem custo extra durante o tour.
Se não aparecerem mantas (cerca de 8% de chance), você ganha um passeio grátis em outro charter disponível.
O tour sai de Keahou Harbor, no sul de Kona.
Você fica cerca de 30 a 45 minutos na água, dependendo das condições e da atividade das mantas.
Não, o transporte do hotel não está incluído; o ponto de encontro é em Keahou Harbor.
Sua noite inclui um rápido passeio de barco saindo de Keahou Harbor com grupo pequeno, todo o equipamento de snorkel e roupa de neoprene se quiser, orientação de guias locais experientes que conhecem cada manta pelo nome, além de bebidas a bordo antes de voltar para a costa após o mergulho.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?