Em Jackson Hole, você vai montar a cavalo por bosques de álamo e campos floridos, sempre com a vista dos Grand Tetons aparecendo entre as árvores. Guiado por tratadores locais, você vai seguir trilhas na floresta num ritmo tranquilo — quem sabe até avistar veados-mula ou alces — e sentir o que é desacelerar no estilo Wyoming por um tempo.
A manhã não começou exatamente como eu esperava — minha bota esquerda ficou presa na hora de montar o cavalo, quase caí, mas uma das tratadoras (acho que se chamava Casey?) me segurou com uma risada rápida. Não foi minha entrada mais elegante no mundo dos cowboys. Os cavalos já estavam alinhados, abanando o rabo para espantar moscas, e havia um murmúrio nervoso do grupo. O filho de alguém não parava de perguntar se veríamos um alce. Pra ser sincero, eu também estava na dúvida.
Seguimos para a Floresta Nacional Bridger-Teton, atrás do nosso guia Tom, que usava um chapéu desbotado pelo sol e tinha aquele jeito de falar que você nunca sabe se ele está brincando ou só falando a verdade. O ar tinha um cheiro forte — como agulhas de pinheiro esmagadas pelos cascos — e de vez em quando vinha um aroma doce das flores silvestres ao longo da trilha. Os Grand Tetons apareciam entre as árvores, pontiagudos e azul-acinzentados contra o céu. Meu cavalo (Blaze) parava de vez em quando para comer capim, e o Tom disse que isso era sinal de que ele gostava de mim. Não sei se é verdade, mas gostei de ouvir.
Perdi a noção do tempo depois que passamos por um trecho de álamos; a luz do sol brincava entre as folhas como moedas brilhando. Teve um momento de silêncio quando todo mundo parou de falar, só ouvindo o som dos cascos e o canto distante dos pássaros — foi bom simplesmente estar ali. Vimos alguns veados-mula correndo pelo campo (alce, nada), e o Tom mostrou pegadas de alces na lama. Em um momento, o Blaze espirrou tão forte que me tirou do devaneio.
O ritmo do passeio é mais devagar do que você imagina — “tempo de cowboy”, como o Tom chamou — e eu gostei disso, ninguém pressiona nem a gente nem os cavalos. Preparar tudo demorou mais do que eu pensava (muita coisa pra ajustar, sela e capacete), mas ninguém se importou depois que começamos a andar. Se você quer algo muito certinho ou previsível, esse passeio não é pra você. Mas, sinceramente? Ainda lembro daquela vista ao virar a curva, os Tetons iluminados pelo sol da manhã. Dá vontade de ficar lá fora só mais um pouco.
Você pode escolher entre passeios de 90 minutos, meio dia ou até um passeio com jantar ao ar livre.
Sim, tanto iniciantes quanto cavaleiros experientes são bem-vindos; os cavalos são dóceis e os guias dão instruções.
É possível avistar veados-mula, alces, e várias espécies de pássaros ao longo das trilhas.
Não há transporte do hotel; os participantes devem chegar 30 minutos antes do horário marcado.
O passeio inclui cavalo, capacete de segurança, guia local e várias opções de duração.
Recomenda-se calçado fechado e roupas confortáveis para atividades ao ar livre.
Crianças a partir de 8 anos podem participar, sempre acompanhadas por um adulto.
O limite máximo é 109 kg; não há reembolso para quem ultrapassar esse peso.
Seu dia inclui um cavalo treinado adequado ao seu nível, capacete de segurança durante todo o passeio, orientação de tratadores locais experientes que conhecem cada trilha, além da escolha entre passeios de 90 minutos, meio dia ou até um passeio com jantar ao ar livre sob o céu de Wyoming.
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