Você vai viajar com poucos passageiros por cidades da Rota 66 e desertos abertos, ficar em mirantes incríveis do Grand Canyon com tempo para explorar e conhecer arte Navajo no Cameron Trading Post. Um guia local deixa tudo fácil para você curtir cada instante que fica na memória.
Entramos na van bem quando o sol começava a esquentar Flagstaff — éramos cinco, mais nosso guia Mike, que parecia conhecer todos os atalhos e histórias do caminho. Tem algo em dirigir pelo norte do Arizona que te faz querer abrir a janela, mesmo com a poeira no ar. A primeira parada foi em Williams, uma cidadezinha na Rota 66 onde as placas de neon ainda piscam de dia e os moradores acenam dos balcões dos diners. Mike mostrou a antiga estação de trem — disse que tem gente que ainda pega o trem até o canyon. Eu senti cheiro de café vindo de algum lugar (arrependi de não ter tomado uma xícara), mas seguimos viagem.
A estrada até o Grand Canyon South Rim parecia rápida e lenta ao mesmo tempo — rápida porque todo mundo conversava, lenta porque eu não parava de olhar para tentar ver o canyon pela primeira vez. Quando finalmente paramos no Yavapai Point, foi como um choque: silêncio total, só o vento e uns corvos brigando no céu. O canyon parecia surreal — camadas de cores que não aparecem nas fotos. Alguém ao meu lado só sussurrou “uau”, e isso já dizia tudo. Também passamos pelo Moran Point; tentei tocar um daqueles pinheiros antigos, mas acabei com resina nas mãos (vale a pena). Mike explicou como a luz muda a cada hora — acreditei assim que vi as sombras deslizando pelas pedras.
O almoço foi no Cameron Trading Post — um lugar que cheira a pão frito e madeira antiga. Comprei um anel pequeno de turquesa feito por um artista Navajo que sorriu, mas falou pouco (acho que fiz muitas perguntas). Os tapetes lá são incríveis — tantos desenhos que eu perdi a conta. Ainda deu tempo de dar uma volta rápida antes de seguir viagem; peguei um refrigerante para o caminho e vi uma criança correndo atrás dos pombos perto do estacionamento. Foi essa cena que ficou comigo mais do que qualquer souvenir.
Não esperava me sentir tão pequeno em pé na beira do canyon, nem tão acolhido num grupo tão diverso de desconhecidos. Se você está pensando em fazer um bate-volta ao Grand Canyon South Rim saindo de Flagstaff ou Sedona, esse é o jeito ideal — grupo pequeno, sem pressa, com alguém local te guiando. Às vezes ainda lembro daquele momento silencioso na beira, quando tudo ao redor desapareceu.
O tour dura cerca de 13 horas do começo ao fim.
Sim, o traslado está incluso para a maioria dos locais centrais — confira ao reservar.
O tour em grupo pequeno tem no máximo cinco passageiros por veículo.
Sim, há uma parada em Williams, na histórica Rota 66, durante o passeio.
Sim, há tempo para visitar o Cameron Trading Post na terra da Nação Navajo.
Sim, crianças podem participar acompanhadas por um adulto; tarifas para crianças valem com dois adultos pagantes.
Não há almoço incluído, mas há tempo para almoçar no Cameron Trading Post (por conta do visitante).
Vista-se conforme o clima; água engarrafada e refrigerantes são fornecidos durante o trajeto.
Seu dia inclui traslado do hotel ou ponto de encontro em Flagstaff ou Sedona, transporte completo com água e refrigerantes durante o percurso. Você será guiado por um especialista local que conhece cada curva — desde os mirantes incríveis como Yavapai Point e Moran Point até as joias feitas à mão e tapetes no Cameron Trading Post — antes de voltar com conforto à noite.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?