Você vai caminhar pelos cemitérios mais antigos de Galveston ao entardecer, guiado por um local que conhece cada história por trás das lápides. Ouça relatos da febre amarela, da Grande Tempestade e de espíritos inquietos enquanto segue por trilhas de cascalho sob carvalhos vivos. Prepare-se para surpresas — risadas, arrepios e um jeito novo de sentir a história no ar.
Quando cheguei, Li já estava me esperando perto do portão de ferro — acenou como se fôssemos velhos amigos, mesmo sendo a primeira vez que nos víamos. Ela distribuiu pequenas lanternas (a minha piscava de um jeito que deixou tudo mais assustador) e disse: “Não se preocupe, os fantasmas daqui são mais amigáveis do que assustadores.” Ri, mas confesso que passei metade do passeio olhando por cima do ombro. O ar no Old City Cemetery de Galveston era denso, com um cheiro meio salgado e doce, mistura da brisa do Golfo com a grama e as pedras antigas. Também dava para sentir um leve perfume floral — talvez dos buquês de plástico que as pessoas deixam. Começamos a andar entre lápides rachadas enquanto Li apontava pequenos símbolos esculpidos no mármore. Ela contou como a febre amarela devastou a região mais de uma vez; deu para ver que aquilo mexia com ela.
Não esperava me envolver tanto nas histórias — como a do marinheiro que dizem ainda assobiar à noite, ou aquela parte chamada The Yellow Fever Yard, onde muitas crianças estão enterradas juntas. Alguém do grupo perguntou se os túmulos já foram movidos durante tempestades (sim, depois da Grande Tempestade de 1900). Isso me fez parar e olhar de verdade o quão perto do nível do mar tudo está. Tem algo estranho e reconfortante em ouvir essas histórias de quem cresceu ali; Li sabia quais famílias ainda visitam os túmulos e quais nomes aparecem por toda a cidade.
Passamos pelo Trinity Episcopal Cemetery enquanto o entardecer chegava — a luz ficou meio azulada e silenciosa, só o som das cigarras ao longe. Meus tênis estalavam no cascalho, que parecia mais antigo que qualquer coisa que eu conheça. Tentei pronunciar um nome em voz alta (desastre total, Li riu), e por algum motivo aquele momento ficou mais marcado do que qualquer história de fantasma. Quando chegamos ao Evergreen Cemetery, percebi que nem tinha olhado o celular uma vez. É curioso o que fica com a gente — às vezes é só uma risada ou um arrepio na pele quando você não sabe se é vento ou algo mais.
Sim, é um passeio para todas as idades e famílias são bem-vindas.
O roteiro passa pelo Broadway Cemetery, Trinity Episcopal Cemetery, Old City Cemetery, Evergreen Cemetery e The Yellow Fever Yard.
Sim, todas as áreas e superfícies do passeio são acessíveis para cadeiras de rodas.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir em carrinhos durante o tour.
Não, não há transporte incluso; opções de transporte público ficam próximas.
Sim, animais de serviço são permitidos durante o passeio a pé.
Recomenda-se um nível moderado de preparo físico para os participantes.
Sua noite inclui um tour guiado a pé por vários cemitérios históricos de Galveston, com histórias contadas pelo guia local; todas as rotas são acessíveis para cadeirantes, garantindo conforto do começo ao fim.
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