Você vai seguir um historiador pelas ruas entrelaçadas de Filadélfia — passando pela multidão do Sino da Liberdade e entrando em cantinhos secretos do Independence Hall — ouvindo histórias de Franklin, Washington e Hamilton exatamente onde tudo aconteceu. Espere paradas rápidas em cada ponto, curiosidades que não estão nos livros e uma sensação real do que foram aqueles dias revolucionários.
Confesso — quase pulei o Sino da Liberdade por causa daquela fila que dava a volta no quarteirão. Mas nosso guia, James (professor de história de dia, fã de curiosidades o tempo todo), só sorriu e disse: “Confia em mim, você vai sentir tudo daqui de fora.” E ele estava certo. Tem algo especial em ficar ali fora, perto do pavilhão de vidro, ouvindo o burburinho abafado e os cliques das câmeras lá dentro, enquanto James contava como o sino rachou logo na primeira badalada (parece até uma metáfora para a América). O ar tinha um cheiro meio metálico — ou talvez fosse só minha imaginação viajando com toda essa conversa sobre revolução.
Fomos zigzagueando pelos pátios de tijolos do Independence Hall, desviando de grupos escolares e pombos. James apontou onde Washington e Adams realmente trabalhavam — não só os pontos turísticos, mas aqueles cantos mais tranquilos onde dava para quase ouvir velhas discussões ecoando nas paredes. Ele nos fez tocar os degraus de pedra gastos no Congress Hall (“Imagina o Madison calçando esses sapatos,” disse ele) e eu fiquei arrepiado. No Franklin Court, tentei imaginar Ben Franklin andando de pantufas; dizem que ele até brincava que iam ou pendurar juntos ou separadamente, se as coisas com a Inglaterra dessem errado. A frase ganha outro peso quando você está ali mesmo.
O que mais me surpreendeu foi o local da Casa do Presidente — hoje só restam fragmentos de fundação e contornos fantasmagóricos ao ar livre. As pessoas passavam devagar, lendo as placas ou simplesmente olhando para o nada. O clima era mais pesado do que eu esperava. Depois fomos ao Carpenters’ Hall: chão rangendo, luz do sol entrando pelas janelas antigas, e uma história sobre reuniões secretas com espiões franceses que me fez desejar ter prestado mais atenção nas aulas de história. Não ficamos muito tempo em nenhum lugar (o tour dura duas horas), mas de alguma forma não parecia corrido.
Fico pensando naquele momento em frente ao correio — ainda funcionando depois de tantos séculos, sem bandeira americana porque naquela época ainda não existia. Um detalhe pequeno que eu jamais teria notado sozinho. Então, se você quer um resumo rápido, mas cheio de história e emoção sobre os pais fundadores de Filadélfia (com alguém que realmente entende do assunto), esse tour a pé vale muito a pena. Mesmo que seus pés reclamem no final.
O tour dura cerca de 2 horas.
Você visitará os destaques e receberá instruções para explorar mais; o acesso completo ao interior exige passes separados com horário marcado.
Sim — o guia conta a história do sino do lado de fora; você pode voltar depois para visitar por dentro, se quiser.
Sim — todos os guias têm formação em história; muitos são professores ou acadêmicos.
Sim — todas as áreas e superfícies são acessíveis para cadeiras de rodas.
Sim — o tour acontece todas as manhãs e tardes, faça chuva ou faça sol.
Sim — crianças são bem-vindas, mas devem estar acompanhadas por um adulto.
Você verá o Liberty Bell Center, complexo do Independence Hall, local da Casa do Presidente, Congress Hall, Franklin Court, Carpenters’ Hall, First & Second Banks of the United States, Dolley Todd House e muito mais.
Seu dia inclui uma caminhada animada de duas horas pela Filadélfia histórica com um historiador profissional como guia. Você verá pontos essenciais como o Sino da Liberdade (com dicas para evitar filas), destaques do Independence Hall, Franklin Court, Carpenters’ Hall e outros — todos a uma curta distância a pé dos pontos de encontro centrais. Os tours acontecem diariamente, faça chuva ou faça sol; carrinhos de bebê e cadeiras de rodas são bem-vindos em todo o percurso.
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