Você vai explorar as ruas mais assombradas de Chattanooga com um guia local que conhece todas as histórias de arrepiar e mistérios de assassinato. Ouça relatos assustadores em pontos famosos, tente tirar fotos de fantasmas e divirta-se (ou se arrepiar) no caminho. O tour é acessível para cadeirantes e acontece faça chuva ou faça sol — traga sua curiosidade e talvez uma blusa extra para os arrepios.
Já se perguntou como uma cidade muda depois que o sol se põe? Foi isso que pensei enquanto estávamos em frente ao antigo Read House, no centro de Chattanooga, com nosso guia no meio de uma história sobre uma mulher que nunca saiu dali. O ar estava pesado, não só pela umidade do Tennessee, mas com algo mais — como o silêncio antes da tempestade. Nosso grupo era pequeno, umas oito pessoas, e gostei disso. Parecia que estávamos descobrindo um segredo. O guia, Marcus (que brincava dizendo que não tinha parentesco com fantasmas — “pelo menos que eu saiba”), tinha um jeito de fazer pausas na hora certa, deixando a gente imaginar se aquela sombra na janela significava algo.
Não esperava rir tanto em um tour de histórias assombradas. Mas lá estávamos, tentando pronunciar “Chickamauga” enquanto Marcus sorria das nossas tentativas. Ele apontava lugares onde pessoas juravam ter visto figuras na névoa ou capturado luzes estranhas nas câmeras. Não entramos em nenhum prédio — só ficamos do lado de fora, olhando as fachadas de tijolos e os postes de luz piscando. O perfume de alguém misturado com o cheiro do chão molhado pela chuva mais cedo deixava tudo mais intenso. Tentei tirar uma foto no lugar onde Marcus disse que às vezes aparece “algo a mais” — meu celular não captou nada estranho, mas confesso que minhas mãos tremiam um pouco.
As histórias não eram só de fantasmas — falavam da própria cidade: assassinatos antigos, mistérios não resolvidos, coisas que ficaram para trás. Em uma parada perto da Market Street, juro que ouvi um piano baixinho vindo de algum lugar acima (talvez só minha imaginação). Marcus nos guiava sem pressa; ele até esperou quando meu sapato ficou preso numa fresta. O tour é acessível para cadeirantes — vi um casal passando tranquilo ao nosso lado — e dá para encontrar o grupo no primeiro ponto, se você não curte subidas. No fim, o centro de Chattanooga parecia outro: ruas conhecidas cheias de perguntas e ecos. Ainda penso naquela última história sob a luz de néon — às vezes, o que a gente não vê é o que mais fica.
Sim, todas as áreas são acessíveis e é possível combinar de encontrar o grupo no primeiro ponto para evitar subidas.
Não, todas as histórias são contadas do lado de fora; não há entrada em prédios.
O trajeto é menor que em tours similares, pensado para ser confortável.
Sim, crianças devem estar acompanhadas por um adulto durante o passeio.
Sim, acontece em qualquer condição climática; vista-se adequadamente para chuva ou sol.
Animais de serviço são permitidos e bebês/crianças pequenas podem usar carrinhos ou cocheiras.
O ponto exato de encontro é informado após a reserva; há opções de transporte público próximas.
Sua noite inclui histórias guiadas por um profissional local pelos pontos mais assombrados do centro de Chattanooga (do lado de fora), todos os impostos e taxas inclusos — e várias chances de fotos ou perguntas antes de voltar para casa com arrepios na pele.
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