Você vai explorar as ruas tortuosas de Carmel com um grupo pequeno, provando tortillas fresquinhas, bebendo vinho ou cerveja local e conhecendo donos apaixonados pelo que fazem. Espere histórias que dão vida à história única de Carmel — além de degustações suficientes para o almoço. Risadas com caramelo grudado e momentos que fazem você esquecer do mundo lá fora.
Li já estava me esperando perto do alto arco gótico no Sunset Cultural Center quando cheguei, um pouco adiantado e meio nervoso — nem sei bem por quê, talvez porque sempre me sinto meio deslocado nessas cidades charmosas. Ela sorriu, acenou pra gente e comentou que as ruas de Carmel “nunca são retas de propósito”. Isso me fez rir. O grupo era pequeno — na medida certa pra lembrar o nome de todo mundo. Começamos por um corredor estreito que tinha um cheiro leve de eucalipto e borra de café, aquele aroma que só se sente perto do mar.
Não esperava encontrar tantos donos de negócios de verdade. Na loja de mel (tocada por alguém que começou o negócio quando ainda estava no quinto ano — sério), o dono nos deixou provar dois tipos de mel em colheres de madeira minúsculas. Um era quase floral, o outro mais intenso, quase cítrico. Li contou que Carmel-by-the-Sea não usa números nas ruas — só nomes e histórias — e apontou um prédio que já foi estúdio de artista antes de virar restaurante. Em um momento tentei falar “tortilleria” igual a nossa guia; ela sorriu, mas não corrigiu. As tortillas estavam quentinhas, macias nas bordas, e juro que poderia ter comido umas dez.
Tivemos uma parada para vinho (ou cerveja, se preferisse), e escolhi um tinto local mesmo sendo quase meio-dia. Ninguém julgou. Sentamos do lado de fora, numa mesinha com cadeiras todas diferentes, enquanto alguém da cozinha trazia versões modernas de pratos clássicos — uma mordida tinha sementes de romã por cima, o que me surpreendeu positivamente. A luz mudava entre sol e neblina; parece que o pessoal de Carmel está acostumado, só puxando o cachecol mais forte e continuando a conversa numa boa.
Quando chegamos na confeitaria (receitas de família antigas, caramelo tão grudado que colou meus dentes por um segundo), percebi que já tinha parado de pensar no celular ou na hora. Li contou uma última história sobre artistas que entravam na cidade escondidos há décadas, pintando murais à noite — disse que ainda dá pra achar vestígios, se você souber onde olhar. Até hoje lembro daquele momento tranquilo no pátio no fim, quando todo mundo ficou ali, sem pressa de ir embora.
O passeio guiado a pé dura cerca de 3 horas.
Sim, todas as degustações (quantidade suficiente para o almoço) e bebidas estão inclusas.
O ponto de encontro é no Sunset Cultural Center, na esquina da 9th com San Carlos.
Sim, algumas paradas oferecem vinho ou coquetéis; a idade mínima para álcool é 21 anos.
Dietas vegetarianas, pescatarianas, sem glúten ou lactose podem ser atendidas com aviso prévio.
O passeio é pensado para adultos, mas crianças bem comportadas são bem-vindas; preço adulto a partir dos 3 anos.
O grupo é pequeno, geralmente limitado a 16 pessoas, para uma experiência mais íntima.
Sim, há opções de transporte público perto do local de encontro.
Seu dia inclui degustações guiadas em 6-7 restaurantes e lojas especiais pelo centro de Carmel-by-the-Sea, com todas as comidas (quantidade para o almoço) e vinhos ou coquetéis onde oferecidos. Você encontra seu guia especializado no Sunset Cultural Center; todas as bebidas estão inclusas durante essa experiência de três horas em grupo pequeno, antes de seguir seu caminho.
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