Você vai se perder pelo Bairro Judeu de Córdoba, atravessar a antiga Ponte Romana e entrar sob os arcos da Mesquita com um guia local que faz a história ganhar vida. Prove o verdadeiro salmorejo no almoço e aproveite pátios iluminados — momentos que vão ficar com você muito depois de voltar a Sevilha.
A manhã quase começou com a gente perdendo o ponto de encontro — eu tinha confundido o horário (de novo), mas a nossa guia, Marta, só sorriu quando a gente entrou correndo na van em frente ao hotel em Sevilha. A viagem até Córdoba foi tranquila no começo, todo mundo meio sonolento, até que a Marta começou a contar histórias sobre Al-Andalus e, de repente, eu também acordei de vez. A paisagem da Andaluzia passava dourada naquela luz que só existe antes do meio-dia. Eu não parava de pensar como tudo era diferente de casa — oliveiras por todo lado, muros baixos de pedra, o ar já esquentando.
A primeira parada foi no Bairro Judeu. Ruazinhas estreitas, paredes brancas decoradas com vasos azuis — e, pra ser sincero, me perdi por um instante só seguindo o cheiro das flores de laranjeira. A Marta apontou uma sinagoga pequenininha escondida entre as casas; ela contou como ela resistiu a séculos de mudanças. Lá dentro, parecia que o ar carregava antigas preces (ou talvez só poeira mesmo). Passeamos por pátios cheios de flores e acabamos na Ponte Romana. Ficamos ali, vendo os moradores passarem de bicicleta ou conversando em espanhol que ecoava nas pedras — parecia que o tempo se sobrepunha ali.
Eu não esperava me emocionar tanto com a Mesquita. Os arcos vermelhos e brancos se estendem sem fim — pedra fria sob as mãos, vozes que reverberam baixinho. A Marta mostrou onde a mesquita vira catedral bem no meio; é estranho, lindo e um pouco confuso se você pensa demais. O celular de alguém tocou com música flamenca e todo mundo riu (até a Marta). Depois, fomos almoçar num barzinho — salmorejo tão grosso que dava pra ficar o garfo em pé, berinjela regada com mel que tinha um sabor defumado e doce ao mesmo tempo. Li tentou pedir em espanhol e ganhou uma piscadinha do garçom.
Ainda penso naquele pátio cheio de flores — a luz do sol brincando entre as folhas enquanto a gente ficou ali um minuto antes de voltar pra Sevilha. Não foi perfeito; meus pés doíam e acho que perdi metade do que a Marta falou sobre Julio Romero de Torres no museu porque fiquei distraído com um músico de rua lá fora. Mas às vezes são esses pequenos detalhes que ficam mais do que qualquer fato ou foto.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel está incluso na sua reserva.
A viagem dura cerca de 1 hora e 45 minutos em cada trecho, dependendo do trânsito.
Sim, as entradas fazem parte do passeio guiado.
Você fará uma parada em um bar local para o almoço, que está incluído na experiência.
Sim, o passeio é acessível para cadeirantes e indicado para famílias com crianças e carrinhos.
Este tour pode ser adaptado conforme suas preferências se optar pela versão privada.
Recomenda-se calçado confortável, pois há bastante caminhada em terrenos irregulares.
Seu dia inclui transporte confortável com ar-condicionado, busca e retorno no hotel em Sevilha, entradas para os principais pontos como a Mesquita e a Sinagoga, dicas exclusivas do guia local pelo centro histórico de Córdoba, além de almoço em um bar tradicional antes do retorno à tarde.
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