Você vai caminhar pelas avenidas modernistas de Barcelona com um guia local que dá vida às ideias mais loucas de Gaudí — dragões nos telhados, lendas por trás da Casa Batlló e La Pedrera, e o encanto inacabado da Sagrada Família. Prepare-se para histórias reais, surpresas (como tocar pedra quente ou ouvir sons da rua) e momentos que ficam na memória muito depois de sair do Eixample.
A primeira coisa que me marcou foi como a luz do sol refletia na Casa Batlló — aquelas azulejos azuis pareciam molhados, como escamas de peixe. Nossa guia, Marta, nos chamou e começou contando uma história sobre dragões (confesso que não esperava dragões na arquitetura de Barcelona). Ela tinha o hábito de pausar no meio da frase quando uma moto passava ou um vizinho aparecia na janela para sacudir um tapete. Era como se estivéssemos entrando no dia a dia de alguém, não só fazendo um passeio turístico.
Andamos pelo Passeig de Gràcia, parando a cada poucos quarteirões para Marta mostrar detalhes que eu jamais teria notado sozinho — varandas que se enrolavam como algas, trabalhos em ferro que pareciam até comestíveis. Ela explicou como Gaudí e seus concorrentes tentavam se superar nessas ruas. Na La Pedrera, ela deixou a gente tocar na parede de pedra (que estava mais quente do que eu imaginava) e contou as dores de cabeça da construção, já que Gaudí mudava de ideia o tempo todo. Alguém do grupo tentou pronunciar “Modernisme” e errou feio; todo mundo riu, inclusive a Marta.
A viagem de metrô da La Pedrera até a Sagrada Família foi rápida — uns dez minutos, talvez? Na estação, o cheiro de café misturado com algo doce que eu não consegui identificar. Quando saímos, a Sagrada Família estava imponente — guindastes no alto, turistas por todos os lados. Marta nos guiou pelas fachadas, apontando pequenas esculturas: tartarugas sustentando colunas, cachos de frutas acima das portas. Ela contou como a construção parou durante a ditadura na Espanha; a voz dela ficou mais suave por um instante, antes de voltar animada com outra curiosidade sobre a obsessão de Gaudí pela luz. Até hoje lembro como o sol da tarde iluminava aqueles vitrais coloridos.
O encontro é na Plaza de Catalunya, em frente à loja da Apple.
Não, o passeio cobre a Sagrada Família por fora, com explicações e simbolismos contados pelo guia.
O tour dura cerca de duas horas e meia.
Você vai precisar de um bilhete de metrô para ir da La Pedrera até a Sagrada Família; não está incluso, mas é fácil de comprar.
Não há taxas de entrada, pois todas as visitas são externas; a taxa de reserva garante seu lugar, mas não inclui gorjetas.
Sim, todas as áreas são acessíveis para cadeirantes, incluindo o transporte público usado no tour.
Não, refeições não estão incluídas; você pode aproveitar para conhecer cafés locais antes ou depois do passeio.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir em carrinhos; animais de serviço também são permitidos.
Seu dia inclui um guia local especialista que vai te levar pelo bairro Eixample em Barcelona, com paradas na Casa Batlló e La Pedrera (por fora), além de histórias na Sagrada Família. Você precisará de um bilhete único de metrô para o trajeto entre os pontos — fácil de comprar por conta própria — e há opção de continuar a visita dentro da Sagrada Família se reservar os ingressos online com antecedência.
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