Você vai embarcar no famoso trem a vapor Jacobite de Fort William a Mallaig, explorar as paisagens selvagens de Skye com um guia local, provar whisky das Highlands em Glen Ord e visitar o campo de batalha de Culloden, onde a história ainda está viva. Prepare-se para risadas (e talvez um pouco de chuva), histórias reais dos moradores e cenários que ficam na memória muito depois de deixar a Escócia.
“Se tiver sorte, vai ver uma lontra perto da ponte,” disse nosso motorista Neil enquanto chegávamos em Sligachan, os olhos dele vasculhando a água como se já tivesse feito isso mil vezes. O ar estava cortante, com um leve aroma doce de turfa — não esperava isso. Nosso grupo desceu, esticando as pernas cansadas da viagem desde Inverness. Loch Ness foi nossa primeira parada (sem avistamento do monstro, só névoa e as ruínas do Castelo Urquhart), mas já parecia que tínhamos entrado em outro mundo. Neil me entregou uma pedrinha: “Joga pra dar sorte.” Joguei — meio desajeitado — e ele sorriu.
O trem a vapor Jacobite veio logo depois, e, sinceramente, achei que seria superestimado. Não é. Tem um momento mágico ao cruzar a ponte de Glenfinnan — a fumaça do trem passando pela janela, todo mundo em silêncio, só uma criança soltando um suspiro ao ver a curva — e de repente você vê o Loch Shiel se estendendo lá embaixo. Encostei a testa no vidro; até hoje lembro do frio que senti. O almoço em Mallaig foi peixe frito tão fresco que quase parecia cantar sob o garfo. O ar do mar ali é tão salgado que chega a arder nos lábios.
A própria Skye é mais estranha que qualquer cartão-postal. As Fairy Pools estavam azul gelo sob um céu que não decidia se chovia ou não (spoiler: choveu). Nosso guia contou histórias de fadas e lendas antigas enquanto caminhávamos pelas pedras escorregadias — quase caí duas vezes, mas ninguém ligou. Em Portree, naquela noite, os donos do B&B nos entregaram canecas de chá com as mãos ainda vermelhas de lavar a louça do jantar; o cachorro deles latia para cada novo visitante como se anunciasse a chegada da realeza.
Kilt Rock parecia exatamente o que o nome diz se você apertasse os olhos e deixasse a imaginação correr solta. Quiraing era só vento e um verde tão intenso que doía na vista depois de um tempo. Alguém tentou pronunciar “Eilean Donan” corretamente; Neil riu e balançou a cabeça (“Tá quase!”). A degustação de whisky em Glen Ord nos aqueceu depois do silêncio pesado de Culloden — aquele lugar pesa no peito, mesmo que você não saiba toda a história.
Até hoje penso na luz de Skye: suave num instante, com nuvens prateadas no outro, e de repente sumindo atrás de uma parede de chuva ou neblina. Você nunca sabe o que vai encontrar aqui — talvez seja por isso que tanta gente volta.
O tour tem duração de 3 dias, com duas noites de hospedagem em Portree incluídas.
Não há serviço de busca em hotel; os viajantes se encontram em um ponto central em Inverness.
Sim, o ingresso para o trem a vapor Jacobite está incluso no preço do tour.
Você vai visitar Loch Ness (Castelo Urquhart), Castelo Eilean Donan, Fairy Pools em Skye, Quiraing, Kilt Rock, Campo de Batalha de Culloden, Clava Cairns e outros.
Não, os almoços não estão inclusos; há paradas em vilarejos como Mallaig e Dunvegan onde é possível comprar refeições.
Você fica hospedado em Portree, em acomodações tipo B&B organizadas pelo operador do tour.
A idade mínima é 5 anos; crianças de 5 a 17 anos devem estar acompanhadas por um adulto.
Cadeiras de rodas dobráveis são aceitas, desde que acompanhadas por alguém que possa ajudar no embarque e desembarque.
Seu roteiro de três dias inclui transporte em veículo com ar-condicionado saindo de Inverness, com motorista-guia experiente; duas noites em acomodação B&B em Portree; ingresso para o famoso trem a vapor Jacobite entre Fort William e Mallaig; além de uma degustação guiada de whisky na destilaria Glen Ord antes do retorno a Inverness.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?