Você vai caminhar pela densa selva amazônica saindo de Puyo, passar a noite com a comunidade Shuar, compartilhar refeições e histórias ao redor da fogueira, e explorar duas vezes a misteriosa Caverna dos Tayos com guia local. Prepare-se para botas enlameadas, comida simples, risadas ao fogo e memórias que ficam para sempre.
Já imaginou sair de Puyo ao amanhecer e seguir até um lugar que cheira a terra molhada e fumaça de madeira? Foi assim que começou nosso tour pela Caverna dos Tayos — cedo demais para minha cabeça, mas de alguma forma eu estava totalmente acordado naquele ônibus. A estrada ficou para trás rapidinho. Depois que descemos, enfrentamos uma caminhada de uma hora pela mata fechada (minha mochila já parecia mais pesada do que devia). O ar estava úmido e cheio de vida. Chegamos à comunidade Shuar, que nos recebeu com sorrisos e nos mostrou as cabanas simples de madeira onde passaríamos a noite. Pensei comigo: “Então é aqui que vou dormir hoje.”
O almoço foi típico da região — nem consegui identificar metade dos ingredientes, mas o sabor era terroso e gostoso depois de tanta caminhada. Nosso guia, Diego, apontava árvores com nomes que eu não conseguia decorar (ele riu quando confundi duas plantas medicinais). Ficamos explorando um pouco antes de seguir para a Caverna dos Tayos pela primeira vez. Sinceramente? A entrada parecia cena de filme — cipós por toda parte e um ar fresco saindo de dentro. Ao entrar, minhas mãos tocaram pedras úmidas. Morcegos chiavam lá em cima (dei um pulo), mas Diego só sorria e falava da importância daquela caverna para o povo Shuar.
Naquela noite, ao redor da fogueira, alguém da comunidade contou histórias em espanhol — entendi só metade, mas dava para sentir todo mundo atento. A fumaça subia e as estrelas apareciam entre as frestas do teto. Deitei na minha cama depois, repetindo na cabeça os sons da caverna; uma paz estranha e gostosa.
Na manhã seguinte, começamos com café da selva e um café da manhã que tinha um gosto doce e defumado ao mesmo tempo — não faço ideia que fruta era aquela. Voltamos para a floresta primária (agora mais enlameada) para outra visita às cavernas. Teve mais aranhas do que eu gostaria de admitir, além de formações rochosas tão incríveis que pareciam falsas sob nossas lanternas. Ao meio-dia, estávamos de volta à comunidade para o almoço — arroz, peixe envolto em folhas — antes de seguir para Puyo. Meus sapatos estavam sujos, mas eu nem ligava mais; na verdade, sentia até um orgulho.
O tour inclui transporte de ônibus público ou privado saindo de Puyo (cerca de 2 horas), seguido de uma caminhada de uma hora pela selva até as cabanas da comunidade Shuar próximas à caverna.
Sim, o pacote oferece pernoite em cabanas simples dentro da Comunidade Indígena Shuar.
Inclui almoço nos dois dias, jantar no primeiro dia e café da manhã amazônico no segundo, todos preparados pela comunidade Shuar.
Sim, as visitas às cavernas dos Tayos são guiadas em ambos os dias, com explicações sobre a geologia e a importância cultural dadas por moradores locais.
Não, bebidas alcoólicas e refrigerantes não estão inclusos no pacote.
Você pode encontrar estalactites, estalagmites, aranhas, morcegos e outras criaturas típicas do ambiente das cavernas.
Essa experiência envolve trilhas pela selva e não é recomendada para quem tem lesões na coluna ou mobilidade limitada.
O passeio inclui transporte ida e volta de Puyo de ônibus, caminhada guiada de uma hora pela selva até as cabanas tradicionais da comunidade Shuar; todas as refeições — almoços, jantar na fogueira e café da manhã amazônico — preparadas localmente; duas visitas guiadas à Caverna dos Tayos; e pernoite em cabanas rústicas de madeira antes do retorno a Puyo no final da tarde do segundo dia.
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