Comece o dia em Baños se preparando com o grupo antes de seguir para ver cachoeiras no caminho até San Francisco. Após uma aula prática de segurança com o guia local, encare as corredeiras classe III/IV no Rio Pastaza — espere muita risada, adrenalina e alguns respingos no rosto. Depois, aproveite um almoço simples à beira do rio antes de voltar para a cidade ainda animado.
Nos encontramos na agência em Baños pontualmente, ainda meio sonolentos por causa do café demais e do sono de menos. Os guias entregaram os wetsuits e capacetes — o meu tinha um cheirinho de água do rio e protetor solar, sinal de que era original. O clima no grupo era uma mistura de nervosismo e empolgação. Nosso guia, Diego, brincou que conseguia identificar os “de primeira viagem” pelo jeito que seguravam os remos (confesso que era meu caso). Entramos na van rumo à cidade de San Francisco, com as janelas abertas porque o ar já estava quente. No caminho, Diego apontava as cachoeiras — a Agoyán parecia coisa de filme, toda envolta na névoa, e alguém tentou contar quantas passaríamos, mas desistiu depois da terceira.
A palestra de segurança foi mais longa do que eu esperava, mas me deixou mais tranquilo. Primeiro praticamos os comandos em terra firme; eu vivia trocando “para frente” com “para trás”, o que arrancou risadas de todo mundo. De repente, estávamos no bote no Rio Pastaza, com a água gelada respingando no meu rosto antes mesmo de começar a remar. As corredeiras eram de nível III+ ou IV (Diego explicou, mas eu só me agarrei firme), e em vários momentos só dava para ouvir os gritos e o barulho da água batendo no plástico. Em um trecho, rodamos de lado e quase perdi o remo — meu coração disparou como se tivesse outra corredeira dentro do peito. Mas também teve aqueles momentos de calmaria, com colinas verdes se estendendo até onde a vista alcançava e a névoa baixinha cobrindo tudo.
Não esperava rir tanto — principalmente quando o Diego começou a gritar comandos engraçados só para ver se a gente obedecia (“banana!” não é comando de verdade). Quando terminamos em Topo, meus braços estavam bambos, mas o sorriso não saía do rosto. A van já estava nos esperando (que bênção esse motorista), e trocamos as roupas molhadas rapidinho porque o almoço estava chamando. Nada sofisticado — arroz, frango e um tipo de banana doce — mas depois de uma hora enfrentando as corredeiras, parecia um banquete. Alguém passou as fotos da aventura; tem uma minha com a boca aberta que vai me perseguir pra sempre.
De volta a Baños naquela tarde, ainda com cheiro de lama do rio e protetor solar, percebi que não pensei em mais nada por horas — nem trabalho, nem casa, só em manter o remo em movimento e não cair do bote. Isso é raro pra mim. Se você tem qualquer curiosidade sobre rafting no Equador, esse passeio de um dia saindo de Baños vai ficar na sua memória também.
A parte do rafting dura cerca de uma hora no rio; com transporte e almoço, reserve quase o dia todo.
Sim, o almoço após o rafting está incluso antes do retorno a Baños.
Sim, fotos e vídeos fazem parte da experiência.
As corredeiras são de nível III+/IV no trecho do Rio Pastaza usado no passeio.
Sim, o transporte privado ida e volta entre Baños e San Francisco/Topo está incluso.
Recomenda-se roupa de banho, toalha, protetor solar, óculos de sol, repelente, garrafa de água e sandálias.
A idade mínima é 10 anos.
Sim, avise no momento da reserva se precisar de comida vegetariana.
Seu dia inclui todo o equipamento necessário para o rafting, além de apoio de um caiaque de segurança durante o tempo no Rio Pastaza. Você terá transporte privado de ida e volta entre Baños e San Francisco, retornando de Topo após o passeio. Um guia local profissional lidera o grupo com treinamento de segurança antes de começar a remar. Fotos e vídeos são fornecidos para você reviver os momentos depois — e, ao final, um almoço simples à beira do rio será compartilhado antes do retorno à cidade.
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