Você vai caminhar por casas maias antigas em Joya de Cerén com um guia local, explorar trilhas nebulosas no santuário de Cerro Verde e almoçar com vista para o Lago Coatepeque — tudo isso com histórias e surpresas pelo caminho. Prepare-se para cheiros de terra, comida de verdade e momentos que ficam na memória.
“Então é assim que era uma cozinha de 1.400 anos atrás,” disse nosso guia Carlos, sorrindo enquanto tirava um pouco de pó da manga. Eu ainda estava tentando entender aqueles potes de barro em Joya de Cerén, imaginando alguém vivendo ali antes do vulcão soterrar tudo. O ar tinha um cheiro leve de terra molhada — como pedra úmida depois da chuva — e o silêncio só era quebrado por alguns pássaros e a voz do Carlos contando que encontraram sementes de pimenta naquelas tigelas. Tudo parecia tão simples, mas talvez fosse isso que deixava tudo tão real. Ver escovas de dente e potes de armazenamento, e não só templos, tem um efeito diferente.
A subida até Cerro Verde demorou mais do que eu esperava — muitas curvas e vislumbres de vales verdes pela janela. Em um momento paramos porque um vendedor de tamales acenou pra gente (o Carlos comprou dois; queria ter provado um). No parque, a temperatura caiu rápido. Névoa por todo lado, musgo em cada galho. Caminhamos por uma trilha macia sob árvores enormes enquanto o Carlos apontava orquídeas, e duas crianças correram na frente gritando que tinham visto um tucano (eu não consegui ver). De vez em quando dava pra ouvir trovões distantes ou talvez fossem caminhões lá embaixo. De qualquer jeito, parecia longe do barulho da cidade.
O almoço no Lago Coatepeque é algo que ainda lembro — principalmente porque meus sapatos estavam enlameados e ninguém parecia se importar. O lago tinha uma cor azul quase irreal sob as nuvens. Peixe fritando em algum lugar perto; um cachorro dormindo debaixo da nossa mesa. Comemos tilápia frita com limão e arroz enquanto o Carlos contava que “Coatepeque” significa “colina das cobras” em Nahuatl (tentei repetir e ele riu do meu sotaque). Sinceramente, podia ficar ali horas só ouvindo a água batendo nos barcos.
É um passeio de dia inteiro saindo de San Salvador, com transporte entre os pontos.
Sim, o almoço é em um restaurante à beira do Lago Coatepeque.
Sim, todas as taxas de entrada estão incluídas no valor do passeio.
Use calçados confortáveis para caminhada e leve uma jaqueta leve — pode fazer frio e o chão fica enlameado.
Sim, o transporte com ar-condicionado busca você no hotel.
Sim, assentos especiais para bebês estão disponíveis mediante pedido para garantir segurança.
Não é recomendado para quem tem problemas na coluna ou saúde cardiovascular devido às trilhas irregulares.
Seu dia inclui busca no hotel em veículo com ar-condicionado, todas as entradas para Joya de Cerén e Cerro Verde, caminhadas guiadas com um especialista local que conhece todos os atalhos (e onde achar tamales), além de almoço com vista para o Lago Coatepeque antes de voltar juntos.
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